quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Triplo X

Vira e mexe, tudo cai sempre no mesmo lugar: é Bancoop, é João Vaccari, é o PT, é Lula, é Zé Dirceu, é OAS, é Odebrecht, são doleiros, são laranjas, são dezenas de off-shores em paraísos fiscais.
Cai tudo no mesmo buraco porque a receita é sempre a mesma: extorsão de empresas que tem negócios com o governo (seja municipal, estadual ou federal), propinas como salvo-conduto para esses negócios, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio. Todos lucrando, exceto a patuleia pagadora dos impostos, todos muito felizes e o Estado sangrando sem parar.
Não admira não haver nunca dinheiro suficiente para a saúde, para o transporte público, para a infra-estrutura, para a educação, para a segurança. Não há dinheiro e muito menos políticas públicas para essas áreas. O dinheiro está comprometido com as empreiteiras. Dilma já vai liberar mais 50 bilhões para elas, a juros subsidiados via bancos públicos! Como sempre!
Como não sabe o que fazer, faz mais do mesmo, não importa que tenha sido a gastança anterior o que nos levou ao estado de penúria atual. Dilma não acredita na aritmética. Ela deve pensar que 2+2 = 4 seja apenas uma superstição. Mas as empresas devem estar alegres: pegar mais um naco de dinheiro público a juros subsidiados, quem não quer?
E, no Brasil, as empresas praticam um capitalismo "sui generis", o capitalismo-sem-riscos bancado pelo Estado, que poderia bem ser chamado de neo-capitalismo, como um contraponto ao neoliberalismo. Essas empresas é que foram adotadas pela turma socialista, marxista-leninista e até por alguns trotskistas empedernidos da linha albanesa, como a nossa inefável presidenta.
A lei é dura, mas ninguém é de ferro: depois de tantos anos de "luta socialista" nada melhor do que relaxar na praia em um triplex de frente para o mar, ainda mais quando esse triplex é um presentinho de uma dessas empresas neo-capitalistas que só existem no Brasil. 

Dura lex, sed lex, mas na praia só triplex.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Getúlio Rousseff

A renúncia e o suicídio são decisões pessoais e unilaterais. Ninguém renuncia ou suicida pelo outro, se bem que, no Brasil, tudo é possível! Já participei de uma comissão em uma empresa, em que uma pessoa apresentou um pedido de renúncia da comissão, por si e por uma colega que estava viajando. É verdade que quando a colega retornou, ela acabou concordando com o pedido feito em seu nome.
No caso de suicídio porém, eu não conheço nenhum exemplo. Portanto vamos em frente: o bom senso dita que essas questões são decorrentes de decisões absolutamente pessoais.
Dito isso, não se pode recomendar à Dilma, nenhuma dessas soluções. Ela renuncia se quiser...

O motivo desse assunto é decorrente da última aparição pública da Anta na recente convenção do PDT. Bem à vontade entre os seus, Dilma discursou comparando-se a Getúlio. Tirando fora a desmedida falta de modéstia, afinal, goste-se ou não de Getúlio, a sua estatura como estadista está a anos-luz de distância do nanismo político e histórico da "presidenta", isso veio nos trazer à mente, o que aconteceu com o velho caudilho e o final dramático que foi protagonizado por ele.
Sem saída, Getúlio podia optar só entre a renúncia ou o suicídio. A deposição não dependia de sua vontade e era o que aconteceria se não deixasse o poder por conta própria. Getúlio decidiu e ficou com a última palavra, ou melhor, com as últimas palavras, as que compõem a famosa carta-testamento.

Dilma já pertenceu ao PDT, partido que se quer herdeiro político do getulismo e, como gaúcha por adoção, deve ser admiradora do ditador. Citá-lo porém, nesse momento, não deixa de ser um ato falho e pode ser prenúncio de alguma coisa. Claro que "a história", como dizia Marx, outro dos heróis da gerentona, "se repete. A primeira vez como tragédia, a segunda como farsa". Nada mais apropriado a uma farsante.



Desastre Total

O desemprego oficial já chega aos 10 milhões de pessoas. Esse número considera somente as pessoas em idade produtiva e que estejam procurando emprego. Aqueles que, por um motivo ou outro, deixaram de procurar não entram na estatística. 
Entretanto, esse número oficial, ainda que abaixo do número real, é um absurdo para um país que ainda não construiu uma riqueza e um desenvolvimento sustentáveis e, menos ainda, distribuiu a (pouca) riqueza que conseguiu construir.
Estamos andando para trás! Voltamos mais de 20 anos em quase todos os indicadores: desemprego de dois dígitos, inflação idem, corrupção de sei-lá-quantos-dígitos, recessão, violência, insegurança, crise na saúde, quebradeira da Petrobras, deficit nas contas públicas. Tudo isso temperado pelas endemias de vírus zika, chicungunya, dengue e outros. A cara-de-pau é tanta que o minstro da Saúde, cujo nome não guardei e nem quero saber, recomendou às mulheres na idade fértil que se infectem logo com o zika antes de engravidarem.
Esse foi o conselho do ministro da Saúde! Não há declaração de incompetência mais explícita!
E, como diz hoje o Estadão em editorial: isso não aconteceu por acaso, por uma força maior incontrolável da natureza. Não! Isso aconteceu de propósito, foi causado por uma pessoa, aquela que está sentada na cadeira de presidente, sem ter condição de exercer nem o cargo de síndica de condomínio . Perdoem-me os síndicos.

Tudo o que estamos passando é consequência da estupidez, da burrice e da arrogância dessa Anta imbecil que está sentada na cadeira de presidente. Isso é mais grave do que se ela tivesse aceitado propina, vendido Medidas Provisórias ou tivesse contas scretas fora do país. Se é que não aceitou propinas mesmo, não editou MP encomendadas pelo seu padrinho e não tenha mesmo contas secretas. Mas não precisa nada disso. Já nos basta a situação dramática à qual nos levou nesses 5 malfadados anos., pata justificar a sua saída.
A Constituição tem que ter um mecanismo que proteja os cidadãos de um erro crasso como esse.

E essa Oposição não toma uma atitude realmente drástica para fazer o país sair desse atoleiro, sendo a primeira delas, nos livrar dessa mulher sapiens destrambelhada. O presidente da Câmara age mais como oposição do que a própria.
Na falta de oposição, movimentos populares espontâneos se levantam, como Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e outros, mas falta a esses movimentos a capacidade legal de atuarem institucionalmente, papel que a Constituição reserva aos partidos constituídos.

Por quanto tempo o país aguentará o sufoco, não se sabe, mas a ausência de ações enérgicas e mais efetivas da Oposição já está beirando a irresponsabilidade! Como sempre estamos brincando à beira do abismo. Depois do caos social instalado não vai adiantar nem choro, nem vela.



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