É revoltante! Uma pessoa está levando sua vidinha, sem fazer nada de mais, de repente, uma empreiteira resolve fazer obras em um sítio do amigo do seu filho, - coisa mais natural do mundo - e a pessoa começa a ter que dar explicações! É um absurdo! O fato de o sítio ser muitíssimo frequentado por essa pessoa, de abrigar um barco dela e receber suas mudanças não prova absolutamente nada.
O fato de essa pessoa ter ocupado um cargo que poderia favorecer a tal empreiteira também nada prova. Fou tudo uma coincidência! Uma obra do destino e do acaso. Quem pensa diferente está fazendo uma ilação maldosa e injusta.
Mais revoltante ainda é o fato de um casal - por acaso marqueteiros - que tenha uma empresa offshore só por ter, assim para nada, é moda ter empresas offshore, pois esse casal recebe em sua "pequena poupança" secreta em um banco da Suíça, cerca de 7,5 milhões de dólares sem saber quem foi o depositante! Meu Deus, como é que alguém faz um negócio desses?
Deposita esse dinheiro só para criar embaraço ao titulares da conta!
O casal confessa ter recebido 35 mihões de dólares nessa conta, por sua atuação na eleição de Hugo Chávez. Recebeu também outros 50 milhões de dólares por trabalhos feitos ao presidente de Angola. Só que se esqueceu de declarar esses valores ao fisco brasileiro e estava só esperando passar a lei de repatriação de capitais, para regularizar tudinho!
A grande coincidência é que quem pagou pela campanha de Hugo Chávez e pela campanha do presidente de Angola, foi a mesma empreiteira que deu uma guaribada no sítio do amigo do filho daquela outra pessoa.
Que generosidade, não é? Quem sabe daí surja uma solução para o problema dos desempregados da crise.
As pessoas que estiverem em dificuldades, por exemplo, informam seus endereços e os dados de suas contas bancárias para essa empreiteira e ela, generosamente como é de praxe, manda algum dinheiro para tirar essas contas do cheque especial, faz uma reforminha nos apês, que já estava passando da hora, encomenda uma cozinha nos trinques, troca o forro do sofá, manda pintar a sala, bota uma churrasqueira nova na laje. O que não falta é coisa para essa empreiteira fazer. Quem sabe?
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Lindinho!
No submundo do crime e da clandestinidade predominam os codinomes, uma maneira de disfarçar e esconder as verdadeiras identidades dos atores.
Dilma Rousseff, por exemplo, já foi Estela, Wanda, Luíza e Patrícia. Genoíno era Geraldo, quando foi preso no Araguaia e delatou de imediato os companheiros. Dirceu era Daniel quando presidiu a UNE, tornou-se Carlos Henrique quando voltou de Cuba e viveu no Paraná, chegando até a se casar sob essa identidade falsa. Já no Petrolão, seu codinome era Bob e, nas planilhas de propina da Odebrecht, simplesmente JD. O ex-tesoureiro João Vaccari era conhecido, entre os pagadores de propina, como Moch ou Vaca.
Lula, como informante do Dops, já foi conhecido pelo codinome Barba; mas no Petrolão passou a ser Brahma, Chefe ou PR. Dona Marisa Letícia, simplesmente Madame ou Dama. Alberto Yousseff era o Primo, Renato Duque, My Way e Pedro Barusco, Sabrina. A doleira Nelma Kodama foi mais exigente e escolheu Angelina Jolie como seu codinome. Guido Mantega era tratado como Amiga, pela quadrilha do CARF. O marqueteiro João Santana era referido como Feira. Seminarista era Gilberto Carvalho. As prostitutas de luxo eram referidas por Youssef como Monik. Até mesmo seres inanimados tiveram seus codinomes, basta lembrar o Pixuleco, que virou símbolo da luta anti-PT.
Porém, o melhor de todos, o mais significativo, foi o codinome que escolheram para Nestor Cerveró: simplesmente Lindinho! Como diria o Zé Simão: ô raça!
Dilma Rousseff, por exemplo, já foi Estela, Wanda, Luíza e Patrícia. Genoíno era Geraldo, quando foi preso no Araguaia e delatou de imediato os companheiros. Dirceu era Daniel quando presidiu a UNE, tornou-se Carlos Henrique quando voltou de Cuba e viveu no Paraná, chegando até a se casar sob essa identidade falsa. Já no Petrolão, seu codinome era Bob e, nas planilhas de propina da Odebrecht, simplesmente JD. O ex-tesoureiro João Vaccari era conhecido, entre os pagadores de propina, como Moch ou Vaca.
Lula, como informante do Dops, já foi conhecido pelo codinome Barba; mas no Petrolão passou a ser Brahma, Chefe ou PR. Dona Marisa Letícia, simplesmente Madame ou Dama. Alberto Yousseff era o Primo, Renato Duque, My Way e Pedro Barusco, Sabrina. A doleira Nelma Kodama foi mais exigente e escolheu Angelina Jolie como seu codinome. Guido Mantega era tratado como Amiga, pela quadrilha do CARF. O marqueteiro João Santana era referido como Feira. Seminarista era Gilberto Carvalho. As prostitutas de luxo eram referidas por Youssef como Monik. Até mesmo seres inanimados tiveram seus codinomes, basta lembrar o Pixuleco, que virou símbolo da luta anti-PT.
Porém, o melhor de todos, o mais significativo, foi o codinome que escolheram para Nestor Cerveró: simplesmente Lindinho! Como diria o Zé Simão: ô raça!
Vamos Supremo!
O Supremo precisa destravar logo esse processo do impeachment. É uma temeridade e uma irresponsabilidade manter a nação assim, em suspenso, sem andar nem para a frente e nem para trás com esse processo, exatamente em uma hora em que precisamos resolver logo a questão política para avançarmos na solução da grave crise econômica.
Que o poder judiciário no Brasil dá mais atenção às firulas, aos adereços, aos detalhes, que ao essencial, já se sabe, mas tem de haver um limite para isso.
Não vamos querer que, de uma hora para a outra, a Justiça chegue aos século XXI. Isso é querer demais, mas podia chegar ao menos ao século XX e dar mais importância e atenção à REALIDADE objetiva, que ao palavrório abstruso, incompreensível, decorrente de uma pseudo-erudição cafona e anacrônica.
A Lei e as sentenças judiciais (equivalente à lei) são para serem cumpridas e, para serem cumpridas, hão de ser, antes de mais nada, compreendidas.
Já se deu um lago passo com a recente decisão de mandar o condenado em segunda instância para o xilindró, evitando que ele apele indefinidamente e garanta a si mesmo a impunidade. Isso já é um avanço em direção à modernidade, mas falta ainda muita coisa.
No caso do processo do impeachment, a solução já estava pronta, afinal não fazem muitos anos, a sociedade já teve que impedir a continuidade de um ladrão na presidência; ladrão que, diga-se de passagem, tudo indica que reincidiu no crime, agora sob o patrocínio de quem o acusava. Portanto, não era para o Supremo ter metido a colher de pau nesse assunto e ter deixado os representantes do Povo tomarem a decisão. Mas, já que arrogou a si a função de resolver, pois resolva! Não pode é deixar a nação inteira parada à espera que suas majestades togadas despejem a sua luminosa sapiência sobre a maneira como se vão construir os destinos da pátria.
Que o poder judiciário no Brasil dá mais atenção às firulas, aos adereços, aos detalhes, que ao essencial, já se sabe, mas tem de haver um limite para isso.
Não vamos querer que, de uma hora para a outra, a Justiça chegue aos século XXI. Isso é querer demais, mas podia chegar ao menos ao século XX e dar mais importância e atenção à REALIDADE objetiva, que ao palavrório abstruso, incompreensível, decorrente de uma pseudo-erudição cafona e anacrônica.
A Lei e as sentenças judiciais (equivalente à lei) são para serem cumpridas e, para serem cumpridas, hão de ser, antes de mais nada, compreendidas.
Já se deu um lago passo com a recente decisão de mandar o condenado em segunda instância para o xilindró, evitando que ele apele indefinidamente e garanta a si mesmo a impunidade. Isso já é um avanço em direção à modernidade, mas falta ainda muita coisa.
No caso do processo do impeachment, a solução já estava pronta, afinal não fazem muitos anos, a sociedade já teve que impedir a continuidade de um ladrão na presidência; ladrão que, diga-se de passagem, tudo indica que reincidiu no crime, agora sob o patrocínio de quem o acusava. Portanto, não era para o Supremo ter metido a colher de pau nesse assunto e ter deixado os representantes do Povo tomarem a decisão. Mas, já que arrogou a si a função de resolver, pois resolva! Não pode é deixar a nação inteira parada à espera que suas majestades togadas despejem a sua luminosa sapiência sobre a maneira como se vão construir os destinos da pátria.
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