O teto do Itaquerão caiu! A usina de Pasadena pegou fogo! O mar não está pra peixe para dona Dilma e seu coroné, não! Pelo jeito, estão os dois numa sinuca de bico e não sabem qual é a saída, porque não tem saída para eles. A saída é o xilindró, a cadeia, a penitenciária!
É por isso que estão se abraçando! Os dois entraram juntos nessa lama e juntos vão se afogar nela. Pensavam eles que podiam fazer o que quisessem? Que podiam surrupiar uma nação inteira para satisfazer seu projetinho megalômano de poder? Pois bem, a vaca foi pro brejo. A nação se cansou deles, se enojou deles, se indignou com eles e está dizendo: Basta!
Para dona Dilma a ficha só começou a cair agora. Ela é lenta mesmo em absorver as coisas. Mas está cada vez mais isolada. Deve andar como uma alma penada, cambaleando pelos corredores do Alvorada à noite, falando sozinha. No dia seguinte, convoca uma reunião de emergência, com a meia dúzia de amarra-cachorros, que, se pudessem, já estariam correndo pra longe dali.
Reunião de emergência para quê? Vão resolver o quê? Alguém tem alguma ideia do que fazer? Melhor seria, que a aconselhassem - se tivessem coragem para tanto - a largar o osso de uma vez e poupar a nação de mais 2 ou 3 meses de desgaste. O final da história já está escrito. É inevitável! Será o mesmo, agora ou daqui a 3 meses.
Só que a nação não mereceria ter que passar ainda por mais um trimestre de angústia e problemas.
Eu não acreditava jamais na hipótese da renúncia, mas agora começo a vislumbrar essa possibilidade.
Com a condução do seu chefe, sob vara, para depor, acho que ela mudou de ideia. Viu que com o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público não se brinca. E o STF, que é quem a julgaria, está acuado pela opinião pública e pelos exemplos de coragem, honradez e patriotismo da força-tarefa da Lava Jato. A dona tremeu e correu para o colo do chefe, mas percebeu que o chefe está mais preocupado em tentar salvar a própria pele. Em tempo de murici, cada um cuida de si, diz o velho ditado.
Portanto, me parece que ela agora está só escolhendo o pretexto, o momento ou tentando negociar uma barganha que a livre de um grande processo caso abra mão dos 2 anos e meio de mandato. É mais ou menos como uma "renúncia premiada". A questão é: negociar com quem? Com o Congresso em pé de guerra? Com o Judiciário? Com a oposição? Michel Temer poderia costurar um acordo que, em nome da governabilidade, blá, blá, blá, estaria formando um governo de transição e de união nacional para tirar o país da crise. E, nesse ponto, em troca de uma renúncia, haveria o prêmio de um processo menos pesado e/ou uma pena mais leve. Tudo é possível!
segunda-feira, 7 de março de 2016
Tempo de murici
domingo, 6 de março de 2016
Pedaladas e pedalinhos
Eliane Cantanhêde abre sua coluna de hoje do estadão (aqui), com a seguinte pergunta:
E os 30 milhões estão também sob investigação devido obviamente à coincidência de os pagadores serem as empresas enredadas na roubalheira da Petrobras e ter sido Lula, como presidente da República, a pessoa com mais poder e influência sobre a mesma Petrobras. Não é preciso ser nenhum Sherlock para concluir que aí tem coisa!
Mas, que é irônico é: o poste, eleito por ele, vai cair por causa das pedaladas e ele, por causa dos pedalinhos.
Se o Instituto Lula recebeu R$ 20 milhões das empreiteiras da Lava Jato e se o ex-presidente Lula ganhou R$ 10 milhões dessas mesmas empreiteiras por palestras, por que raios ele não comprou o sítio de Atibaia por R$ 1,5 milhão e reformou as áreas internas e a piscina por R$ 700 mil para desfrutar dele 111 vezes, guardar as 200 caixas do Alvorada, levar o barquinho da família e os pedalinhos dos netos?A resposta é simples: Lula não comprou o sítio, nem as cozinhas, nem o triplex, não foi porque não tivesse dinheiro para isso. Dinheiro, lícito ou não, isso é outra história, tinha e tem. Não comprou, porque o sítio, o triplex e sua reforma, as cozinhas, etc. eram parte do pagamento que lhe deviam a OAS e a Odebrecht. Esse pagamento era um naco adicional aos 30 milhões que a L.I.L.S. e o Instituto Lula receberam. Portanto, não fazia sentido que Lula desembolsasse o valor que eram os outros que lhe deviam.
E os 30 milhões estão também sob investigação devido obviamente à coincidência de os pagadores serem as empresas enredadas na roubalheira da Petrobras e ter sido Lula, como presidente da República, a pessoa com mais poder e influência sobre a mesma Petrobras. Não é preciso ser nenhum Sherlock para concluir que aí tem coisa!
Mas, que é irônico é: o poste, eleito por ele, vai cair por causa das pedaladas e ele, por causa dos pedalinhos.
sábado, 5 de março de 2016
Apressem-se, senhores políticos!
A presidente foi mais uma vez, usando o nosso dinheiro, puxar o saco do seu chefe! É um espanto que um chefe de Estado abandone suas tarefas para ir prestar solidariedade a um investigado pela polícia. Que solidariedade é essa? É uma confissão de que ela também está envolvida nas mesmas maracutaias, na quadrilha do petrolão e em todos os outros "mal feitos" (o nome que eles dão aos crimes)? Se é uma confissão, ela tem que ser deposta já! Se não, ele não devia estar lá. Deveria guardar uma prudente distância em respeito a si mesma, ao cargo que ocupa, ao poder Judiciário e, principalmente, à nação.
Mas querer atitude de estadista de quem não passa de amarra-cachorro, ou pau-mandado, é querer demais. Vamos ter que ir suportando essa vergonha, aguentando esse descrédito, até que a classe política consiga dar uma solução institucional à crise.
A política é a arte de resolver interesses conflitantes de modo civilizado. A política surgiu como uma alternativa à força. Se a política não resolve, a força resolverá.
Portanto, senhores políticos, parem de pensar somente nos próprios interesses, parem de olhar somente o próprio umbigo, apressem-se em dar uma solução política ao caos que já se está instalando, antes que seja tarde, porque as forças ocultas já estão se movimentando nos dois lados.
Ontem, o Exu de Garanhuns convocou suas tropas e disse, com todas a letras, que se precisarem de um líder, ele está ali para fazer esse papel. Isso é uma ameaça clara às instituições e não é a primeira vez que ele faz isso. Há pouco tempo já tinha convocado o exército do Stédile.
Agora, mesmo depois dessas ameaças, tem o apoio da presidente da República. Isso é grave. A presidente está agindo com irresponsabilidade e repetindo um erro histórico. Em 30 de março de 1964, Jango compareceu a um ato político no Automóvel Clube no Rio e fez um discurso dando apoio explícito aos sargentos e sub-oficiais sublevados, numa quebra de hierarquia que o exército não aceitou e acabou levando ao golpe.
O país não pode mais continuar desgovernado. Pessoas com fortes indícios de terem cometido crimes, não podem continuar desafiando as instituições e recebendo o apoio da presidente. Está tudo errado. Há que corrigir-se isso o mais rápido possivel, portanto, senhores políticos, está na sua hora de agir.
Mas querer atitude de estadista de quem não passa de amarra-cachorro, ou pau-mandado, é querer demais. Vamos ter que ir suportando essa vergonha, aguentando esse descrédito, até que a classe política consiga dar uma solução institucional à crise.
A política é a arte de resolver interesses conflitantes de modo civilizado. A política surgiu como uma alternativa à força. Se a política não resolve, a força resolverá.
Portanto, senhores políticos, parem de pensar somente nos próprios interesses, parem de olhar somente o próprio umbigo, apressem-se em dar uma solução política ao caos que já se está instalando, antes que seja tarde, porque as forças ocultas já estão se movimentando nos dois lados.
Ontem, o Exu de Garanhuns convocou suas tropas e disse, com todas a letras, que se precisarem de um líder, ele está ali para fazer esse papel. Isso é uma ameaça clara às instituições e não é a primeira vez que ele faz isso. Há pouco tempo já tinha convocado o exército do Stédile.
Agora, mesmo depois dessas ameaças, tem o apoio da presidente da República. Isso é grave. A presidente está agindo com irresponsabilidade e repetindo um erro histórico. Em 30 de março de 1964, Jango compareceu a um ato político no Automóvel Clube no Rio e fez um discurso dando apoio explícito aos sargentos e sub-oficiais sublevados, numa quebra de hierarquia que o exército não aceitou e acabou levando ao golpe.
O país não pode mais continuar desgovernado. Pessoas com fortes indícios de terem cometido crimes, não podem continuar desafiando as instituições e recebendo o apoio da presidente. Está tudo errado. Há que corrigir-se isso o mais rápido possivel, portanto, senhores políticos, está na sua hora de agir.
Assinar:
Postagens (Atom)
Seguidores do Blog
Blogs que sigo
No Twitter:
Wikipedia
Resultados da pesquisa