domingo, 6 de março de 2016

Pedaladas e pedalinhos

Eliane Cantanhêde abre sua coluna de hoje do estadão (aqui), com a seguinte pergunta:
Se o Instituto Lula recebeu R$ 20 milhões das empreiteiras da Lava Jato e se o ex-presidente Lula ganhou R$ 10 milhões dessas mesmas empreiteiras por palestras, por que raios ele não comprou o sítio de Atibaia por R$ 1,5 milhão e reformou as áreas internas e a piscina por R$ 700 mil para desfrutar dele 111 vezes, guardar as 200 caixas do Alvorada, levar o barquinho da família e os pedalinhos dos netos?
A resposta  é simples: Lula não comprou o sítio, nem as cozinhas, nem o triplex, não foi porque não tivesse dinheiro para isso. Dinheiro, lícito ou não, isso é outra história, tinha e tem. Não comprou, porque o sítio, o triplex e sua reforma, as cozinhas, etc. eram parte do pagamento que lhe deviam a OAS e a Odebrecht. Esse pagamento era um naco adicional aos 30 milhões que a L.I.L.S. e o Instituto Lula receberam. Portanto, não fazia sentido que Lula desembolsasse o valor que eram os outros que lhe deviam.

E os 30 milhões estão também sob investigação devido obviamente à coincidência de os pagadores serem as empresas enredadas na roubalheira da Petrobras e ter sido Lula, como presidente da República, a pessoa com mais poder e influência sobre a mesma Petrobras. Não é preciso ser nenhum Sherlock para concluir que aí tem coisa!

Mas, que é irônico é: o poste, eleito por ele, vai cair por causa  das pedaladas e ele, por causa dos pedalinhos.

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