terça-feira, 8 de março de 2016

O sumiço dos emails

Os emails do Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do país, muti-nacional com faturamento bilionário, sumiram...Simplesmente sumiram, desapareceram sem deixar rastros, sem backup nos servidores do Panamá. Os emails de Fernando Migliaccio e Hilberto Mascarenhas, diretores da Odebrecht e operadores das offshores e das contas externas, também escafederam-se.
Isso é um caso muito sério de segurança. Imagine se isso acontece com um projeto inteiro, uma obra no Itaquerão por exemplo. É por isso que cai.

Do outro lado, e na mesma linha de conduta, a trupe do João Santana esqueceu os celulares e os computadores na República Dominicana. Francamente, isso já é deboche. Essa gente se julga acima da Justiça e acha que pode fazer o que quiser. Resta à Justiça tomar providências contra essa cara de pau, ou então,  a Polícia Federal, o Ministério Público e a própria Justiça estarão desmoralizados.

Evidentemente, todos os acusados tem o direito de se defender, mas a defesa não é um vale-tudo. A defesa tem que se apoiar na demonstração de que os fatos acusatórios não se sustentam, mas não pode ser calcada em ilegalidades, tais como a destruição ou ocultação de provas, ou obstrução à investigação. Isso não é defesa. É sabotagem!

Portanto, o desaparecimento de emails, celulares e notebooks deve ser considerado como uma confissão de culpa e tornar-se um fator agravante a ser considerado nas eventuais sentenças. É preciso que se consolide, de uma vez no país, a noção de que o tempo da impunidade está definitivamente enterrado no passado. Pelo menos esse benefício o PT nos deixará como herança.

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