quinta-feira, 24 de março de 2016

Impeachment inevitável

Com falta de ar o governo corre para a UTI do Supremo. Ficará lá tomando soro e respirando por aparelhos sem se importar que o país espera o desenlace para seguir em frente. O desenlace, entretanto, é fatal. Não tem mais volta. Vai ter o impeachment. Só que se aquela senhora renunciasse pouparia a si e a todos nós, mais algumas semanas de desgaste.

Ela devia compreender que em política há momentos em que é impossível mudar o curso das coisas. Afinal, se ela chegou arrastando esse governo até aqui, já foi muito, já foi demais. Uma governante sem popularidade alguma, detestada até pelos militantes do seu partido, sem capacidade de articulação política, sem carisma, sem inteligência, sem capacidade gerencial, sem traquejo, que levou a economia do país a essa derrocada histórica e com todas essas demonstrações de corrupção recordista mundial, chegou até longe demais.

Se não fosse a militância fanáticamente religiosa do seu partido, se não tivesse cooptado os movimentos sociais e se não fosse a leniência de uma oposição ridícula já teria caído.

Portanto, essa corrida à UTI é uma tentativa desesperada de sobrevida que só vai atrasar o processo de recuperação do país e a cura e cicatrização das feridas institucionais que ela e seu partido provocaram. Mas, ela pensa que tem que ser fiel ao seu mito de guerrilheira esquerdista. Não é capaz de compreender que o jogo está perdido e que o mito mentiroso da esquerda brasileira será jogado na lata de lixo da história.


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