Os emails do Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira do país, muti-nacional com faturamento bilionário, sumiram...Simplesmente sumiram, desapareceram sem deixar rastros, sem backup nos servidores do Panamá. Os emails de Fernando Migliaccio e Hilberto Mascarenhas, diretores da Odebrecht e operadores das offshores e das contas externas, também escafederam-se.
Isso é um caso muito sério de segurança. Imagine se isso acontece com um projeto inteiro, uma obra no Itaquerão por exemplo. É por isso que cai.
Do outro lado, e na mesma linha de conduta, a trupe do João Santana esqueceu os celulares e os computadores na República Dominicana. Francamente, isso já é deboche. Essa gente se julga acima da Justiça e acha que pode fazer o que quiser. Resta à Justiça tomar providências contra essa cara de pau, ou então, a Polícia Federal, o Ministério Público e a própria Justiça estarão desmoralizados.
Evidentemente, todos os acusados tem o direito de se defender, mas a defesa não é um vale-tudo. A defesa tem que se apoiar na demonstração de que os fatos acusatórios não se sustentam, mas não pode ser calcada em ilegalidades, tais como a destruição ou ocultação de provas, ou obstrução à investigação. Isso não é defesa. É sabotagem!
Portanto, o desaparecimento de emails, celulares e notebooks deve ser considerado como uma confissão de culpa e tornar-se um fator agravante a ser considerado nas eventuais sentenças. É preciso que se consolide, de uma vez no país, a noção de que o tempo da impunidade está definitivamente enterrado no passado. Pelo menos esse benefício o PT nos deixará como herança.
terça-feira, 8 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
Tempo de murici
O teto do Itaquerão caiu! A usina de Pasadena pegou fogo! O mar não está pra peixe para dona Dilma e seu coroné, não! Pelo jeito, estão os dois numa sinuca de bico e não sabem qual é a saída, porque não tem saída para eles. A saída é o xilindró, a cadeia, a penitenciária!
É por isso que estão se abraçando! Os dois entraram juntos nessa lama e juntos vão se afogar nela. Pensavam eles que podiam fazer o que quisessem? Que podiam surrupiar uma nação inteira para satisfazer seu projetinho megalômano de poder? Pois bem, a vaca foi pro brejo. A nação se cansou deles, se enojou deles, se indignou com eles e está dizendo: Basta!
Para dona Dilma a ficha só começou a cair agora. Ela é lenta mesmo em absorver as coisas. Mas está cada vez mais isolada. Deve andar como uma alma penada, cambaleando pelos corredores do Alvorada à noite, falando sozinha. No dia seguinte, convoca uma reunião de emergência, com a meia dúzia de amarra-cachorros, que, se pudessem, já estariam correndo pra longe dali.
Reunião de emergência para quê? Vão resolver o quê? Alguém tem alguma ideia do que fazer? Melhor seria, que a aconselhassem - se tivessem coragem para tanto - a largar o osso de uma vez e poupar a nação de mais 2 ou 3 meses de desgaste. O final da história já está escrito. É inevitável! Será o mesmo, agora ou daqui a 3 meses.
Só que a nação não mereceria ter que passar ainda por mais um trimestre de angústia e problemas.
Eu não acreditava jamais na hipótese da renúncia, mas agora começo a vislumbrar essa possibilidade.
Com a condução do seu chefe, sob vara, para depor, acho que ela mudou de ideia. Viu que com o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público não se brinca. E o STF, que é quem a julgaria, está acuado pela opinião pública e pelos exemplos de coragem, honradez e patriotismo da força-tarefa da Lava Jato. A dona tremeu e correu para o colo do chefe, mas percebeu que o chefe está mais preocupado em tentar salvar a própria pele. Em tempo de murici, cada um cuida de si, diz o velho ditado.
Portanto, me parece que ela agora está só escolhendo o pretexto, o momento ou tentando negociar uma barganha que a livre de um grande processo caso abra mão dos 2 anos e meio de mandato. É mais ou menos como uma "renúncia premiada". A questão é: negociar com quem? Com o Congresso em pé de guerra? Com o Judiciário? Com a oposição? Michel Temer poderia costurar um acordo que, em nome da governabilidade, blá, blá, blá, estaria formando um governo de transição e de união nacional para tirar o país da crise. E, nesse ponto, em troca de uma renúncia, haveria o prêmio de um processo menos pesado e/ou uma pena mais leve. Tudo é possível!
É por isso que estão se abraçando! Os dois entraram juntos nessa lama e juntos vão se afogar nela. Pensavam eles que podiam fazer o que quisessem? Que podiam surrupiar uma nação inteira para satisfazer seu projetinho megalômano de poder? Pois bem, a vaca foi pro brejo. A nação se cansou deles, se enojou deles, se indignou com eles e está dizendo: Basta!
Para dona Dilma a ficha só começou a cair agora. Ela é lenta mesmo em absorver as coisas. Mas está cada vez mais isolada. Deve andar como uma alma penada, cambaleando pelos corredores do Alvorada à noite, falando sozinha. No dia seguinte, convoca uma reunião de emergência, com a meia dúzia de amarra-cachorros, que, se pudessem, já estariam correndo pra longe dali.
Reunião de emergência para quê? Vão resolver o quê? Alguém tem alguma ideia do que fazer? Melhor seria, que a aconselhassem - se tivessem coragem para tanto - a largar o osso de uma vez e poupar a nação de mais 2 ou 3 meses de desgaste. O final da história já está escrito. É inevitável! Será o mesmo, agora ou daqui a 3 meses.
Só que a nação não mereceria ter que passar ainda por mais um trimestre de angústia e problemas.
Eu não acreditava jamais na hipótese da renúncia, mas agora começo a vislumbrar essa possibilidade.
Com a condução do seu chefe, sob vara, para depor, acho que ela mudou de ideia. Viu que com o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público não se brinca. E o STF, que é quem a julgaria, está acuado pela opinião pública e pelos exemplos de coragem, honradez e patriotismo da força-tarefa da Lava Jato. A dona tremeu e correu para o colo do chefe, mas percebeu que o chefe está mais preocupado em tentar salvar a própria pele. Em tempo de murici, cada um cuida de si, diz o velho ditado.
Portanto, me parece que ela agora está só escolhendo o pretexto, o momento ou tentando negociar uma barganha que a livre de um grande processo caso abra mão dos 2 anos e meio de mandato. É mais ou menos como uma "renúncia premiada". A questão é: negociar com quem? Com o Congresso em pé de guerra? Com o Judiciário? Com a oposição? Michel Temer poderia costurar um acordo que, em nome da governabilidade, blá, blá, blá, estaria formando um governo de transição e de união nacional para tirar o país da crise. E, nesse ponto, em troca de uma renúncia, haveria o prêmio de um processo menos pesado e/ou uma pena mais leve. Tudo é possível!
domingo, 6 de março de 2016
Pedaladas e pedalinhos
Eliane Cantanhêde abre sua coluna de hoje do estadão (aqui), com a seguinte pergunta:
E os 30 milhões estão também sob investigação devido obviamente à coincidência de os pagadores serem as empresas enredadas na roubalheira da Petrobras e ter sido Lula, como presidente da República, a pessoa com mais poder e influência sobre a mesma Petrobras. Não é preciso ser nenhum Sherlock para concluir que aí tem coisa!
Mas, que é irônico é: o poste, eleito por ele, vai cair por causa das pedaladas e ele, por causa dos pedalinhos.
Se o Instituto Lula recebeu R$ 20 milhões das empreiteiras da Lava Jato e se o ex-presidente Lula ganhou R$ 10 milhões dessas mesmas empreiteiras por palestras, por que raios ele não comprou o sítio de Atibaia por R$ 1,5 milhão e reformou as áreas internas e a piscina por R$ 700 mil para desfrutar dele 111 vezes, guardar as 200 caixas do Alvorada, levar o barquinho da família e os pedalinhos dos netos?A resposta é simples: Lula não comprou o sítio, nem as cozinhas, nem o triplex, não foi porque não tivesse dinheiro para isso. Dinheiro, lícito ou não, isso é outra história, tinha e tem. Não comprou, porque o sítio, o triplex e sua reforma, as cozinhas, etc. eram parte do pagamento que lhe deviam a OAS e a Odebrecht. Esse pagamento era um naco adicional aos 30 milhões que a L.I.L.S. e o Instituto Lula receberam. Portanto, não fazia sentido que Lula desembolsasse o valor que eram os outros que lhe deviam.
E os 30 milhões estão também sob investigação devido obviamente à coincidência de os pagadores serem as empresas enredadas na roubalheira da Petrobras e ter sido Lula, como presidente da República, a pessoa com mais poder e influência sobre a mesma Petrobras. Não é preciso ser nenhum Sherlock para concluir que aí tem coisa!
Mas, que é irônico é: o poste, eleito por ele, vai cair por causa das pedaladas e ele, por causa dos pedalinhos.
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