quarta-feira, 18 de maio de 2016

Eles usam "black tie"!!!

É revoltante a maneira como esses "artistas" estão denegrindo o seu país! Agora, uma trupe terceiro-mundista e deslumbrada, liderada pelo diretor do filme "Aquarius", Kleber Mendonça Filho, pela decadente Sônia Brega e pelos "famososíssimos" atores, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Humberto Carrão e Zoraide Coleto, resolveu dizer eM Cannes que há um golpe em curso no Brasil!!!
Ridículos, mentirosos e traidores
Obviamente, eles tem todo o direito de estar ao lado da Anta, a favor dos rombos nas contas públicas, a favor das altas taxas de desemprego, a favor de todos os desmandos e da corrupção institucionalizada. É um direito que lhes assiste e que está garantido pela Constituição.
O que não tem é o direito de expor o país dessa maneira e com mentiras.

Eles sabem muito bem que não há golpe acontecendo no Brasil. Eles sabem que a situação a que nos levaram os 13 anos de administração petista foi um desastre. Isso é impossível negar. No mesmo dia em que fizeram essa pose, todos perfeitamente embonecados, todos em "black tie", participando do regabofe da crème de la crème do jet set internacional, bancado com a riqueza capitalista que tanto vituperam, a Bolsa de NY resolvia parar de negociar ações da Petrobras. Será que Wall Street também participa do golpe?
Deve participar, pois tudo se trata de uma grande conspiração do grande Capital contra a esquerda coitadinha. Queria ver se esses "artistas" morassem na China (já nem vou dizer em Cuba), se teriam a oportunidade de irem a Cannes falar mal do seu país.

Por essa e por outras, a classe artística vai se dissociando do seu povo. Um povo que está sofrendo nesse momento, assolado por epidemias, sem emprego, com a inflação corroendo a renda familiar, funcionários estaduais sem receber salários como acontece no Rio, a violência urbana crescendo assustadoramente, o sistema de saúde em colapso.
Se é para fazer denúncia, eles, os artistas, perderam uma ótima oportunidade de ter aproveitado o momento e exposto então para o mundo a situação completa do país, com as mazelas todas que os governos petistas nos deixaram. Por quê ignorar tudo isso e só falar de um pretenso golpe? Não é porque estão interessados em melhorar as condições de vida no país, nem "salvar" a democracia.


E, pensar que, há poucos anos ainda se cantava que  "o artista tem que ir aonde o povo está".

terça-feira, 17 de maio de 2016

O legado petista

Em editorial de hoje, a Folha (vejam bem, a Folha!!!) chama a atenção para a herança maldita que o PT nos legou. Não são só os 130 bilhões das contas públicas! Há muito mais.
Há um rombo na Eletrobras que ainda não foi completamente quantificado e que gira entre 20 e 40 bilhões. E os fundos de pensão perderam 113 bilhões, conforme concluiu a CPI. Desses 113 bilhões, quase 7 bilhões foram diretamente atribuídos à corrupção!
É um espanto, mesmo para nós que já devíamos estar calejados de espantos.
Tudo somado já se chega ao rombo inimaginável de 260 a 280 bilhões, sem considerar ainda o que pode vir da caixa preta do BNDES,  da CEF e do Banco do Brasil, para ficar apenas nas principais estatais. A Petrobras também é um rombo à parte.
Tudo isso sequer é comentado pelos responsáveis. É como se não existisse. O que existe para eles é apenas a lenda de que resgataram não sei quantos milhares da pobreza. Apenas uma lenda, pois se houve resgate em algum momento (mais devido à expansão econômica mundial, do que a qualquer outra coisa), a irresponsabilidade e a venalidade dos governos petistas conduziram o país a um brutal retrocesso que, não só retornou os emergentes para um buraco mais fundo, como adicionou, a esses, uns tantos outros que nunca tinham estado lá.
Como foi possível o país assistir a isso sem que houvesse um remédio institucional que o pudesse impedir? O impeachment é um remédio, mas um remédio que chega tarde, quando o dano já foi feito. É preciso que a nação tenha mecanismos preventivos para que nenhum governo, seja de que partido for, possa fazer isso com o dinheiro público!
Está vindo, por aí,a  Lei de Responsabilidade das Estatais, que, entre outras coisas, proíbe que pessoas com cargos em sindicatos, governo ou partidos, ocupem cargos na direção ou no Conselho das estatais. A sociedade brasileira tem que pressionar o Congresso para que essa lei seja logo aprovada. Isso é trancar a porta, depois que o ladrão roubou, mas é melhor do que deixá-la aberta para sermos roubados outra vez.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Cauby! Cauby!

Para a minha geração, que amava os Beatles e os Rolling Stones, Cauby Peixoto era um cantor brega. Sem preconceito: aqueles trejeitos, os lamês, a peruca, tudo nele lembrava uma época que estava terminando, e que talvez nem tenha existido direito no Brasil. Cauby era um grande "crooner"! Com uma voz poderosa, lembrava Frank Sinatra, com outro charme e outro estilo, claro. Nos anos 50, Cauby atraía multidões aos programas das rádios.  Por essa época a revista Times o elegeu o homem mais bonito do Brasil! Opinião que era compartilhada por suas milhares de fans, as chamadas "macacas de auditório" que, ou desmaiavam ou avançavam sobre ele e lhe rasgavam as roupas (já costuradas frouxamente de propósito).
E Cauby cristalizou essa imagem, como cristalizou os sucessos, sendo o maior deles, "Conceição".

Mas o que muita gente ignora é que Cauby foi o primeiro cantor de iê-iê-iê da jovem guarda. Quando Roberto Carlos era ainda um ilustre desconhecido, Cauby gravou, em 1957, o primeiro rock brasileiro, "Rock'n'Roll em Copacabana", de Luiz Gustavo. Em seguida, gravou "That's rock" composta por Carlos Imperial, música que interpretou também na chanchada "Minha sogra é da polícia".  O grupo musical que o acompanhava era The Sputniks, criado por Tim Maia, e renomeado por Carlos Imperial para The Snakes! Nas cenas do filme pode se ver o próprio Carlos Imperial, Erasmo Carlos e Roberto Carlos acompanhando Cauby.

Entretanto, Cauby passou longe da bossa nova, gênero intimista, que não exigia grandes performances vocais, ao contrário, privilegiava a voz suave, pequena, coloquial.
A partir daí, Cauby ficou fora de moda. Mas jamais saiu totalmente do cenário. Continuou, pelos anos afora, a cantar a sua Conceição, até que, em épocas mais recentes, recebeu composições de Caetano (Cauby, Cauby) e Chico (Bastidores).
Viveu uma vida digna e trabalhou até o fim. Sua última apresentação foi no dia 03 de maio.

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