segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Biquinhos da Dilma

Dilma faz biquinho e bate o coturno com força no chão, ameaçando Obama e os Estados Unidos, se até sexta-feira, 13, o governo americano não explicar a ela bem explicadinho essa história de espionagem. Então tá, Dilma! Vamos fingir que todo mundo acredita nessa sua brabeza de onça tupiniquim. É melhor ficar quietinha e deixar o assunto morrer porque se esse "causo" for aprofundado mesmo e se a Agência americana deixar vazar tudo que os ianques sabem sobre seu governo e o de Lula, a coisa pode piorar bastante.
Basta uma revelação um pouco mais robusta sobre o rosegate, que, aliás, corre estranhamente em segredo de justiça. Segredo de justiça por quê, cara pálida? Não é assunto de interesse nacional? Não envolve ações possivelmente escusas de uma secretária especial da Presidência da República, que viajava clandestinamente em missões oficiais ao exterior do seu chefe, patrão e "otras cositas más"?
Nesse país é enternecedor de se ver o cuidado, o desvelo, a candura (como diria o min. Lewandowski) com que se tratam as vítimas, quero dizer, os criminosos de colarinho branco, especialmente quandose dedicam à nobre arte da política!  Fossem ladrões de galinha o pau já tinha cantado em seus lombos e já haviam sido atirados em uma masmorra qualquer, mas como são gente especial, cidadãos abaixo de qualquer suspeita, tudo lhes é dado, todas as possíveis garantias lhes são oferecidas e ainda reclamam, atacam seus juízes e vociferam dizendo-se vítimas de perseguição. Pois dona Rose está na mesma posição. Já tem 40 advogados pressurosos, correndo em sua defesa. Como arcará com essa despesa não se sabe, uma vez que alguns desses causídicos pertencem ao clã mais coroado do bacharelado nacional. O problema deles é que se a Polícia Federal com toda a sua "competência" só conseguiu grampear parte das conversas da Rose, os arapongas americanos gravaram tudo e sabem de tudo. Por isso o nervosismo e o mutismo de Lula sobre esse assnto assumem proporções avassaladoras. Já fazem 290 dias desde que o escândalo estourou, que Lula não disse rigorosamente na-da sobre esse assunto. 
Mas voltando ao chilique da presidenta, ela diz que vai "exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos." 
Fico curioso em saber: se o governo americano deixar extinguir o prazo do ultimato e não se abalar, o que é que Dilma vai fazer? Declarar guerra aos Estados Unidos? 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Democracia é alternância

Um país como o Brasil, desacostumado com a democracia, tem muito que aprender ainda. Por termos vivido democracias imperfeitas no passado entremeada por ditaduras, mais ou menos fechadas, mais ou menos autoritárias até bem recentemente, ainda não sabemos exercer a nossa cidadania plenamente, nem sequer exigir os nossos direitos como cidadãos, eleitores e pagadores de impostos.
É disso, dessa ignorância,  que os políticos se aproveitam. Sabem que não serão cobrados, sabem que o voto de cabresto os reconduzirá aos cargos, os quais jamais deveriam ter ocupado. Continuam, portanto, a fazer os mesmos truques, a demagogia, a falta com a verdade nos pronunciamentos, as promessas vãs.
Em 2014 teremos uma oportunidade histórica, a de apear do poder uma facção que dele se apoderou e tudo está fazendo para dele não abrir mão. 
Mas a essência da democracia está apoiada em dois pilares: a existência de uma oposição forte e legitima e a alternância do poder. Sem a alternância, pode-se até ter eleições, mas o regime será apenas um simulacro de democracia. Foi assim no período do regime militar no Brasil. É assim em Cuba, no Irã, na própria Rússia, sem mencionar a nossa vizinha Venezuela.
O Brasil não pode permitir que isso se instale aqui, que sejamos reféns de qualquer partido, muito menos desse que está destruindo as nossas instituições. Em  2014 temos que mudar essa história, temos que impedir a mexicanizacão do Brasil. Portanto em 2014 devemos fazer um grande e nacional #ForaDilma!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Intelectualidade Fajuta

Esse assunto já está ficando até cansativo, mas não posso deixar passar em
branco o excelente texto do Pondé publicado hoje na Folha (leiam aqui).

Em toda essa argumentação falaciosa o que mais me indigna não é a demagogia
governamental, nem mesmo a campanha sórdida que o PT está fazendo contra
uma das classes mais brilhantes e sofridas desse país: a classe dos
médicos. Sim, porque se há médicos ruins, egoístas, insensíveis e
indiferentes ao sofrimento e os há, eles não são em maior número do que
engenheiros, professores, juristas, advogados, enfermeiros,
fisioterapeutas, administradores, sociólogos e economistas ruins, aéticos,
insensíveis e indiferentes ao sofrimento dos demais. Portanto, apresentar
os médicos à sociedade como bodes expiatórios, é uma atitude anti-ética,
mentirosa e fascista.
Mas como dizia não é isso o que mais me indigna,  mas, sim, pessoas que
deveriam exercer uma função critica na sociedade, devido à sua formação
intelectual, passarem a ecoar esses slogans partidários como se fossem uma
verdade incontestável. E ainda tentam produzir argumentos como se fossem
alta pesquisa acadêmica. Me pergunto, qual é a motivação dessas pessoas?
Algumas dependem do serviço publico para si e para sua família, filhos,
etc. É compreensível que não queiram desagradar o seu empregador e como o
PT confunde-se com o Estado, esses empregados não querem se indispor contra
o PT. Outras se rendem à patrulha intelectual, ou seja, como vivemos há
ainda pouco tempo uma ditadura militares direita,  os intelectuais
politicamente corretos tinham que ser de esquerda. E ser de esquerda, para
certos grupos,  é sinônimo de ser petista, mesmo que o PT na prática tenha
demonstrado que há muito abandonou os ideais de esquerda, se é que já os
teve um dia.
De qualquer modo, só posso ver uma desonestidade intelectual nessas
atitudes. Torcer uma realidade para caber dentro de uma construção
ideológica já é um absurdo. Ainda mais quando esse  contorcionismo
prejudica toda uma classe profissional e cria preconceitos, dos quais a
nossa sociedade já anda cheia nesses tempos obscuros, além de colaborar com a conversão das classes mais pobres em massa de manobra política. Ou seja, o mesmo e velho coronelismo de sempre.


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