sábado, 15 de março de 2014

Dilma na TV!

Eu queria ver a Dilma na televisão! Queria que ela, como chefe do poder executivo, nos explicasse como é que conseguiu acabar com a Petrobrás e com o sistema de geração e distribuição de energia elétrica no país.
Queria que ela nos dissesse em alto e bom som, com ou sem a ajuda dos marqueteiros, o valor que teremos de pagar de aumento na conta de luz em 2015. 
Se, para dizer que íamos ter um desconto no custo da energia elétrica em 2013 ela ocupou o horário nobre e fez toda a publicidade enganosa de seu governo, por quê agora não aparece no mesmo horário nobre para nos dizer que foi tudo uma mentira, uma empulhação, que não sabia o que estava fazendo, que é uma incompetente se fingindo de gestora?
Eu queria vê-la assumindo a verdade, pedindo desculpas aos brasileiros por ter mentido.
Por conta  de todas as asneiras cometidas até agora, o governo vai ter que enfiar 12 bilhões de reais  no sistema elétrico como ajuda às concessionárias, sendo que 4 bilhões de reais serão a fundo perdido (ou seja será uma doação!) e os outros 8 bilhões serão repassados às tarifas, mas só em 2015, claro, depois das eleições! Santo Deus! Onde é que iremos parar?

Lula nos impingiu uma falsificação. Talvez ele, na sua ignorância sindical, tenha realmente acreditado que Dilma seria uma gestora eficiente. Lula se deslumbrou com Dilma porque ela sabia "usar laptop"!... E aí a nomeou ministra das Minas e Energia. Exatamente a área que está "fazendo água" nesse governicho vagabundo.

Mas essa falsificação do Lula tem a caneta nas mãos e tome canetada pra cá e pra lá. É marco regulatório disso e daquilo e a bagunça econômica só aumenta. Toda área em que essa senhora põe a mão, desanda. E não há ninguém para lhe dar um basta, ou pelo menos avisar que se fizer isso e aquilo haverá tal e qual consequência.
Infelizmente não há, pois os membros do governo se dividem em dois grupos: os estúpidos e os corruptosHá casos em que podem ser as duas coisas ao mesmo tempo. E não é hábito de nenhum cortesão dizer a verdade à majestade de plantão, muito menos nesse país tropical ao sul do equador onde os homens públicos querem tão somente se locupletar e no tempo mais rápido possível. Que Deus nos acuda!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Copa sem discurso

Quando um dirigente tem medo do seu próprio povo é sinal que as coisas não vão bem mesmo.
Rompendo com uma tradição que vem desde a primeira Copa, o presidente da FIFA, Joseph Blatter e a presidenta brasileira resolveram que não haverá discurso na abertura dos jogos, porque temem uma vaia líquida e certa.
E por quê a governanta Dilma tem medo da vaia? Por que sabe que, tirando os analfabetos políticos de sempre e os seguidores da religião petista que não discutem os seus dogmas, o povo brasileiro não aguenta mais.

Nem se trata de corrupção, pois essa já a consideramos como um fenômeno da natureza. Faz parte, como diria Caetano Veloso. Ministro levar a família para viajar em avião da FAB? Faz parte. Concorrência pública com cartas marcadas? Faz parte. Superfaturamento? Reajustes de preços abusivo e indevido? Faz parte. Nada disso faz com que os brasileiros percam um minuto do seu tempo, ou uma gota de adrenalina com a indignação. Podemos até não gostar, mas aceitamos, como aceitamos que chova ou faça sol. E continuamos a acompanhar o futebol, tomar a cerveja gelada e fazer churrasco na laje.

O que faz as pessoas sairem às ruas e mostrarem pacifica ou violentamente a sua raiva e indignação é quando perturbam o seu dia-a-dia e mexem no bolso de cada um. Quando começa a faltar água na torneira, energia na hora de ver a novela e dinheiro no fim do mês, aí o bicho pega. E é o que já está acontecendo no país com perspectivas de piorar.
A falta de água e de energia vai ser debitada na conta de S.Pedro, claro, mas a culpa não é do santo. A presidenta fez tudo para desmantelar o sistema de produção de energia elétrica no país, do mesmo modo como desmantelou a Petrobrás. Conseguiu.  E agora está querendo obrigar o sistema a manter as usinas funcionando sem  as interrupções necessárias para a manutenção.
 As consequências são previsíveis, pois, sem as manutenções programadas, a qualquer momento começarão a pifar uma usina após a outra e um grande, generalizado e duradouro apagão se abaterá sobre nós, com consequências dramáticas. 
Imagine-se uma Copa do mundo com o país cheio de turistas, o caos já previsto instalado nos aeroportos e no transporte urbano, o índice de violência escalando as paredes, e, ainda por cima, uma grande falta d'água e de energia elétrica. É o cenário perfeito para muito, muito mais que uma simples vaia. Dilma e Blatter tem razão de ter medo!

terça-feira, 11 de março de 2014

Guardião de quê?

Todos os ministros gostam de lembrar solenemente que o Supremo é o guardião da Constituição. Deveria ser. Ideal seria que fosse. É sua função principal, mas o que a história nos mostra não é bem isso. A história do STF inlfeizmente está pontuada de uma vergonhosa série de momentos em que o Supremo se acanhou, se agachou e se omitiu perante um poder maior, geralmente o poder das armas.
É óbvio que o Supremo tem seus defeitos. É constituido de homens, que mesmo agindo em colegiado, o que deveria, de certo modo, diluir opiniões pessoais, podem cometer seus erros, individualmente ou em conjunto. Qualquer julgamento, por mais que se possa procurar a verdade, acaba por ser baseado em opiniões.  Toda sentença nada mais é que a expressão de uma opinião formada sobre determinado assunto. É o que o juiz (ou os juízes) acredita ser a verdade. 

Evidentemente, estamos tratando do caso de juízes idôneos, porque quando inidôneos, não é bem a busca da verdade o objetivo de seus julgamentos. E aí já não estamos mais falando de Justiça.
Porém,  uma coisa é falhar, cometer erros, como qualquer instituição humana, outra coisa é abdicar de sua função por medo ou por interesses mais ou menos confessáveis.

Independentemente disso, uma nação só cresce democraticamente quando acredita em suas instituições, quando as preserva e luta para que elas se aprimorem. É o que temos que fazer agora. A nossa Suprema Corte não pode e não deve ficar sujeita às forças políticas de lado nenhum. Tem que permanecer isenta para poder cumprir bem o seu papel e garantir-nos os direitos consitucionais. Por isso é tão triste e vergonhoso termos que nos defrontar com a realidade de alguns ministros ocuparem um lugar naquela casa, sendo claramente despreparados para a função, ou outros que ali estão praticamente como lacaios a serviço de um partido.

O PT se regozija com o resultado do julgamento dos embargos infringentes, mas se esquece que há sempre um dia após o outro e que o motivo de alegria de hoje, pode ser o motivo do choro de amanhã. Ou seja, ao promover a perda de credibilidade do judiciário, o PT está promovendo a destruição de algo do qual amanhã eles mesmos poderão sentir a falta: a liberdade!

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