segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A cara do partido

Esse é o cara! Essa é também a cara...do partido do qual é o símbolo.
A carantonha suada e descabelada é uma perfeita representação da decadência de uma legenda que se quis portadora dos sonhos de progresso social no país, mas que acabou degeneradamente sendo a avalista da perpetuação do que temos de mais atrasado e retrógrado na política: o primado das oligarquias, a manutenção intencional do atraso e da ignorância, a privatização do estado  e o uso da máquina pública descaradamente em benefício próprio, dos amigos e dos correligionários.

O mal que o PT fez ao Brasil nesses 12 anos, ainda não foi devidamente avaliado em toda a sua extensão e não se desfará rapidamente.
O PT fez os brasileiros desacreditarem em seu país, fez nos pensar que não há saída, que toda atividade política é necessariamente suja, que não se pode ter esperança em mudanças ou melhoras. O PT elevou o cinismo à condição de ferramenta política.

Uma nação, que ainda estava engatinhando no desenvolvimento do exercício da democracia, depois de 21 anos de ditadura, atingiu a decadência, sem nem mesmo chegar à maturidade. Com relação à política, agora, ou somos céticos, ou somos cínicos. E ambas as atitudes são um bom fermento para crescerem interesses escusos.
É no caos e na descrença que proliferam os espertalhões ou os fanáticos, ambos a querer vender a salvação da pátria. Nossa história política está cheia desses  exemplos. Quando as forças tradicionais da democracia mostram-se insuficientes, incapazes ou inadequadas para governar, aparecem esses grupos de salvadores da pátria. Em geral, tomam o poder e pioram o caos.
A nação brasileira necessitará de um pouco de paciência agora. Não vamos conseguir fazer tudo de uma vez. É preciso priorizar e antes de mais nada, destituir esse partido do poder e virar a página, para que a nação possa respirar ares menos infectos.
O estrago foi grande, mas temos que enfrentá-lo e trabalhar duro para devolver a dignidade à Republica enxovalhada. E, sobretudo, devolver a esperança ao povo. Aquela que venceu o medo, mas sucumbiu diante da corrupção.


sábado, 20 de setembro de 2014

Retratos do (des)governo Dilma

O IBGE errou! Meu Deus, o IBGE errou! O mundo vai acabar! Vamos abrir uma sindicância para apurar o erro! Por que errou?A quem o IBGE quis beneficiar com esse erro?  Temos que apurar tudo e os responsáveis serão devidamente punidos!

Essa foi a reação do governo Dilma ao saber que o índice que mede a desigualdade de distribuição de renda, apurado e publicado pelo IBGE, estava errado. O valor publicado inicialmente foi 0,498 e o valor retificado foi 0,495. Tradução: Como o valor anterior era 0,496, com o valor de 0,498 a desigualdade teria aumentado levemente em 2013; com o valor agora dito correto a desigualdade terá caído mais levemente ainda.
O próprio IBGE descobriu o erro e o corrigiu no dia seguinte ao da publicação. Dilma ficou perplexa, segundo informou a ministra Miriam Belchior.

Quanto ao caso Pasadena, Dilma, então presidente do Conselho, aprovou a negociata, digo negociação, com base em um relatório "falho". A correção nunca chegou sequer a ser ensaiada. A mentira e o encobrimento permaneceram de 2008 a 2014. O diretor, Cerveró, que produziu o relatório "falho" chegou a ser promovido e só foi exonerado há menos de 1 ano. O outro diretor, que também comandou a operação, está no xilindró negociando uma delação premiada. Os valores são astronômicos, mas não se percebe a mesma perplexidade da presidente, nem a mesma agilidade em estabelecer comissões de inquérito. Ao contrário, o governo fez de tudo para impedir até mesmo uma CPI chapa branca.

Dona Graça Foster continua firme no cargo, mesmo com a lama respingando para todos os lados. Dilma não gosta de fazer prejulgamentos, quer esperar a decisão da Justiça para se pronunciar ou tomar alguma atitude. Dilma é ética; Dilma é competente; Dilma é uma gerentona dura; vai punir severamente o IBGE!




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Operação Conceição

Quem tem mais "tempo de casa" vai se lembrar. Nos anos 50, Cauby Peixoto fazia sucesso com a canção "Conceição". Na música, se dizia que a Conceição vivia no morro a sonhar e queria subir na vida a qualquer preço, mas ao final ninguém ficou sabendo se realmente conseguiu seu intento.
Diz a letra: "se subiu, ninguém sabe, ninguém viu; só sei que seu nome mudou e estranhos caminhos trilhou..."
Pois a Polícia Federal, que batiza suas operações com nomes tão exóticos e interessantes deveria chamar essa operação que apura os desvios de dinheiro na Petrobras de "Operação Conceição".
Nela estão envolvidos alguns dos maiores "expoentes" da política nacional. Todos ligados entre si pelo doleiro Youssef! Aquele, que em 2004 havia feito um acordo de delação premiada com a Justiça. Aquele, que esteve enfiado até o pescoço na roubalheira do Banestado. Aquele, que, só em Londrina, conseguiu abrir 43 contas de laranjas.
O tal do Youssef (tenho que ficar atento para não confundir com Rousseff) fez acordo de delação premiada, repito, em 2004! Ficou, portanto, mais 10 anos traficando influência e desviando e lavando dinheiro tranquilamente...
A PF e o Banco Central não se deram ao mínimo trabalho de acompanhar a movimentação financeira desse "cavalheiro" mesmo com toda a sua ficha criminal pregressa. Isso permitiu que ele mandasse para fora do país, só entre julho de 2011 a março de 2013, mais de 400 milhões de dólares!  Fez, nesse período, 3649 operações fraudulentas!
Da Petrobras a Polícia Federal calcula que ele desviou 10 bilhões!
Ninguém sabe, ninguém viu!

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