domingo, 14 de dezembro de 2014

E o porto cubano?

Diante de tudo que já se sabe sobre a Petrobrás e as montanhas de dinheiro desviado, não é saudável que as instituições brasileiras não funcionem a ponto de exigir a quebra do sigilo dessa operação de "financiamento" do porto de Mariel em Cuba!
Diante de todo esse escândalo, não se pode permitir ao executivo ações sigilosas, a não ser aquelas estritamente vinculadas à segurança nacional, o que não é o caso de um financiamento a outro país.
Ao contrário, o empréstimo de dinheiro a qualquer nação tem que ser autorizado e fiscalizado pelo Senado da República. É o que está dito na Constituição.
Portanto, já passa da hora de essa operação com Cuba ser esclarecida à nação. O Congresso e o Ministério Público tem que se posicionar a respeito e exigir essa transparência, que já é tardia.
Há um sentimento, entre muita gente do nosso país, de que nessa história hão de se descobrir mais roubos. Afinal o dinheiro foi entregue pelo BNDES a uma empreiteira, aquele tipo de empresa que vive de fazer "negócios" com o governo, como se pode concluir sem sombra de dúvida na Operação Lava Jato. A Odebrecht ainda não apareceu na investigação, mas alguém seria capaz de pôr a mão no fogo por eles? Para mim, a Odebrecht está sendo blindada por causa de sua relação com o cabeça da organização, o "capo de tutti capi". Por enquanto! Quando cair um, cairá também o outro.





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O chefe da gangue

Quando o preço do petróleo estava alto a Petrobras fez prejuízo, sob  comando de dona Dilma ,porque importava petróleo caro e tinha que vender combustível sem reajustar os preços.
Agora que o preço do petróleo caiu a situação melhorou, certo? Errado!
Extrair óleo do pré-sal é caro e hoje essa extração responde por mais de 20% da produção interna da estatal. O pré-sal, que seria  salvação da pátria nos dizeres de Lula e Dilma, o pré-sal, que seria a solução para a educação e para a sáude, agora é o problema. Dizem os especialistas que com o preço abaixo de 80 dolares por barril a extração no pré-sal se inviabiliza economicamente. O preço atual já está em 60 dólares! E tudo indica que continuará baixo porque a oferta está maior que a procura. Os países ricos estão crescendo pouco ou estagnados e a oferta aumentou com a produção do óleo de xisto dos Estados Unidos e do México. Os xeques da Arábia Saudita  - que produz petróleo à flor da terra, pelo custo mais barato do mundo - estão abrindo sorrisos de uma orelha à outra.

De qualquer ângulo que se olhe, a Petrobras está lascada! Há apenas 4 anos a empresa fez a maior capitalização do mundo. Recebeu 120 bilhões de reais com a emissão de novas ações! Onde foi parar essa dinheirama? A dívida da estatal hoje supera em 3 vezes a sua geração de caixa, ou seja, não há como pagar a dívida sem outra capitalização!
O seu valor de mercado está inferior ao valor patrimonial. Hoje compra-se, teoricamente, a Petrobras por um valor abaixo do que vale seu patrimônio e seus ativos.
A empresa-símbolo do Brasil e orgulho dos brasileiros está morrendo de hemorragia. Foi sangrada pelo PT e seus aliados até a morte. O que fizeram com a Petrobras foi um crime que não houve "nunca-ante-nesse-país" algum igual. Não vai dar para passar em branco, sem apurar até o fim quais foram os criminosos e quem chefiava essa gangue toda.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A questão é quando

Hoje o Ministério Público Federal apresenta denúncia contra 36 pessoas envolvidas nos episódios da roubalheira da Petrobras e, segundo o Procurador-Geral da República, "isso é apenas o começo"!
Claro que sim, até porque nenhum político ainda foi denunciado e sabe-se que o mar de lama não acontece em nenhuma estatal sem a participação dos nossos ínclitos representantes.
E, no regime presidencialista imperial que temos no Brasil, nenhum acordo, conchavo, ou conluio - seja qual for o  nome se queira dar a essa organização criminosa - subsiste sem a participação, colaboração, assentimento e aprovação da Presidência da República.
Portanto, meu caro Watson, é elementar. A ilação é óbvia. A questão agora é de tempo para se demonstrar a participação ou, na melhor das hipóteses, a omissão da "doutora" Dilma como presidenta, como ministra e como conselheira da Petrobras e do seu chefe e mentor, o Exu de Garanhuns. Repetindo: a questão agora já não é mais "se", é "quando", pois não há possibilidade lógica de que todo esse esquema de desvio dessa dinheirama, toda a logística de encobrimento e de transferências internacionais de fortunas, pudesse ser realizada sem que cabeças coroadas e ocupando posições-chave na República estivessem cientes e participando do esquema. Não é crível, nem possível.
Portanto, por dedução lógica, não é preciso ser um Sherlock Holmes para se chegar ao "capo de tutti i capi" dessa organização sinistra que se instalou no estado brasileiro. A questão é quando!

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