domingo, 12 de março de 2017

Acabou pra Lula

Acabou pra ele. Não há outra possibilidade, Lula tem que ser preso! O que Marcelo Odebrecht revela sobre a planilha da propina não deixa mais margem a dúvidas. Lula era o "Amigo", o Capo, o Chefão da quadrilha que assaltou, durante mais de 10 anos, os cofres públicos!

A Odebrecht, por sua vez, pagou entre 2006 e 2014, cerca de 3,4 bilhões de dólares em propinas, equivalentes a mais de 10 BILHÕES de reais.
Para consentir em pagar mais de 10 BILHÕES em propinas, a empresa faturou indevidamente mais de 100 bilhões em obras daqui e dali que cobrou sem fazer, fez com medições infladas ou com preços superfaturados, etc, etc.

Isso explica tudo! Explica a eterna falta de dinheiro para melhorar a vida do cidadão, explica a falta de políticas públicas para a saúde, para a educação, para a segurança, explica a falta de investimento em infraestrutura, explica o atraso em que vivemos, nós, um dos países mais ricos do mundo.

E isso é só a Odebrecht. Ajunte-se a ela, a OAS, a Camargo Corrêa, a Mendes Júnior, a Andrade Gutierrez, a Queiroz Galvão, a UTC, a MRV Engenharia, as empresas do Eike Batista e outras menos ilustres, mas nem porisso menos corruptas, como a Galvão Engenharia, a Construcap, a Carioca, a Direcional, a WTorre e ainda muitas outras. São muitos bilhões, incalculáveis montanhas de dinheiro, que foram drenadas dos cofres públicos. Esse dinheiro é nosso, é o dinheiro de nossos impostos, que vem sendo sistematicamente roubado por essa quadrilha de políticos e empresas corruptos.

E, Lula, ainda quer se lançar candidato! Ainda fala em políticas sociais, sem ficar roxo de vergonha! Não dá mais! Já está passando da hora de o chefe se juntar aos outros membros da quadrilha. O Brasil precisa de uma confirmação urgente de que a Lei vale para todos, sem exceção. Só depois da prisão do Lula e seu julgamento é que vamos poder virar essa página.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Empresas que doam

No afã de defender, por antecipação, os seus amigos do PSDB, o ministro Gilmar Mendes acaba de fazer mais uma declaração desastrada e desairosa para o Supremo Tribunal, que já anda tão desacreditado.
Disse ele que "caixa 2 deve ser desmitificado" e que seria "uma opção da empresa que faz a doação".
Um ministro do tribunal mais elevado do país dizer que um ato ilícito e ilegal deva ser desmitificado, seria um absurdo inconcebível, fosse o Brasil um país decente e normal. Só não é absurdo e, talvez, ninguém se espante, porque o Brasil não é um país normal, nem decente.

Na semana passada, Roberto Pompeu de Toledo, relembrou um poema de Carlos Vogt, "Identidade Nacional", que repito abaixo: 
"Terra de contrastes, como sempre, tudo é igual a si e a seu contrário, o temporário segue permanente e o permanente permanece temporário".
É uma bela definição desse país estranho, virado de cabeça para baixo, no hemisfério sul. 

Quer dizer então, senhor ministro, que caixa 2 é "normal"? Então as empresas, não me refiro àquelas bafejadas com contratos milionários nas estatais, refiro-me às outras, as que pagam impostos, taxas, emolumentos, contribuições e outros quejandos; quer dizer então que essas podem também escolher? Se não quiserem pagar essas taxas, impostos, emolumentos, contribuições e que tais, elas podem optar pelo caixa 2 e deixar de contabilizar seus ganhos?
Que bela notícia seria, se fosse verdade; mas não é.

O ministro não está estendendo seu raciocínio a todo gerador de riqueza nesse país, não. Ele só se refere às empresas que doam, não às empresas que doem. As que doam são inocentes de qualquer coisa, por princípio. Elas podem optar, podem escolher se querem doar no caixa 1 ou caixa 2. Afinal, se doam para quem pode perder as eleições, melhor doar no caixa 2, escondido de tudo e de todos. E como a escolha é delas, o pobre coitado do humilde e inocente político que apenas recebe a doação, não pode ser responsabilizado pela escolha que o outro fez. Assim, está resolvido! Quem doou, doou e pronto! Doa a quem doer! Ou melhor, doe a quem doar.

sexta-feira, 3 de março de 2017

O ser humano

Há momentos em que se chega a concordar com os filósofos pessimistas, como Schopenhauer, que não acreditam no ser humano. Nossa espécie é dentre todas, a que mais males causa si mesma e às demais. Nós nos agredimos o tempo inteiro, impomos a nós mesmos e aos nossos semelhantes, sofrimentos absolutamente sem sentido e desnecessários e, basta o controle social afrouxar um pouco, transformamo-nos em bárbaros selvagens. 

Em nome de um deus qualquer, mutilamos, decapitamos, queimamos na fogueira, tal como fez a Igreja na Idade Média ou faz hoje o Estado Islâmico. Em nome de uma filosofia qualquer, mandamos milhares aos fornos crematórios, submetemos crianças a experimentos "científicos", segregamos famílias e amigos, como se fez e ainda se faz no tráfico de escravos, ou nos regimes salvacionistas do nazismo e do comunismo.

Em escala menor, mais próxima de nós, acontece um fenômeno assustador que confirma todo esse pessimismo:o ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinado brutal de sua amante, foi recebido como celebridade em Sete Lagoas, depois de sua libertação. Mulheres se aglomeraram na porta da delegacia, ansiosas por tirar "selfies" com ele! O que é isso? Que fenômeno é esse? Francamente, não consigo entender.

Outro absurdo é o massacre de macacos por populações assustadas com a febre amarela. Não só estão perseguindo e matando macacos perfeitamente sadios, como ainda os submetem a rituais de tortura! Isso é demais! A polícia militar está sendo obrigada a intervir para tentar impedir esses crimes hediondos. A invés de se revoltar contra os políticos que fizeram com que a saúde pública nesse país chegasse a esse ponto, essas populações atacam quem nada tem a ver com a história.

Meu pai, que era um outro pessimista, nunca acreditou na espécie humana, com exceção de um ou outro indivíduo. Dizia ele que o ser humano é um projeto fracassado; que, se Deus existisse (ele era ateu) devia ter muita vergonha de sua obra. Eu, que sou um incorrigível otimista, nessas horas chego a concordar com ele.

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