sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O simbolismo da campanha Bolsonaro

Tenho lido nos jornais, artigos de pessoas idôneas, sem comprometimento ideológico, espantadas com o que aconteceu no país.

Ainda não conseguiram entender o fenômeno Bolsonaro. Agora já admitem que não foi uma vitória do fascismo, nem de uma possível ditadura; admitem que as minorias serão respeitadas conforme as leis e a Constituição exigem. Portanto, o voto em Bolsonaro não foi, e nem poderia ser, um cheque em branco, nem foi apoio a um suposto vale-tudo.

Até porque, nem o presidente eleito, nem seu vice, nem ninguém de sua equipe, postularam isso. A campanha foi feita em cima de temas que são caros ao cidadão comum. E é apenas o cumprimento das promessas de campanha,o que o povo espera. Nada mais, nada menos.

Portanto, não dá para entender o espanto dessas mentes privilegiadas. O que a maioria do povo, o cidadão comum que faz supermercado, pega ônibus, enfrenta o trânsito, trabalha, quer? Quer apenas viver em paz. Quer ter trabalho, quer ter segurança para andar nas ruas, quer ter um sistema de educação condigno para seus filhos. Quer criar sua família com seus valores morais, sem interferência do Estado. Quer professar a religião de sua escolha, ou nenhuma religião, também sem interferência do poder público.

E, sobretudo, NÃO QUER continuar a carregar nas costas um governo e um sistema político corruptos e perdulários.

Bolsonaro sintetiza tudo isso que a maioria quer. E passa credibilidade, porque é sincero, não faz jogo político, não fala para agradar ao interlocutor, mesmo que suas opiniões pessoais sejam politicamente incorretas.

Assustados, esses articulistas, sem mais nada o que dizer, derramam  interrogações sobre a possibilidade de se concretizarem essas promessas, que são a esperança da nação. Fiquem tranquilos, o povo foi quem fez a campanha e  foi o povo que votou em si mesmo. E vai ser o povo que realizará essas expectativas. Bolsonaro é, antes de mais nada, um símbolo, como um líder deve ser.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

De poste em poste

Finalmente! Até que enfim acabou a campanha eleitoral mais longa da história brasileira. Lula já era candidato desde o final de 2010, quando saiu do cargo, deixando em seu trono, reservado para si no futuro, o primeiro poste.

Pretendia voltar coberto de glória em 2015, mas o poste criou vida própria e o impediu. Depois do impeachment, mesmo com a ameaça de ir para a cadeia, lançou-se candidato permanente até ser impedido pela Justiça eleitoral, quando cedeu lugar ao segundo poste.

Agora, felizmente, estamos livres desse fantasma. Vão chorar, espernear, gritar aos 4 ventos que o fascismo e a extrema-direita venceram no Brasil, mas estarão fora do poder. As oligarquias nordestinas (também em processo de dissolução cadavérica) sabem muito bem que as máfias não sobrevivem sem o "pudê". Alguns clãs ainda restam, mas são os últimos remanescentes dessa velha política.

O povo tomou o poder nas mãos. As redes sociais libertaram o indivíduo da tutela da mídia. Hoje cada um pesquisa por si o que quer ler ou assistir. Sejam notícias falsas ou verdadeiras, cada um escolhe livremente o que quer ver e em quê quer acreditar. O "big data" tem essa vantagem: aceita todo e qualquer lixo, mas depura-o e, ao fim e ao cabo, não resta nenhuma fantasia de pé, ou melhor, só resta aquela na qual alguém queira acreditar.

Caciques já não mandam, nem "fazem a cabeça" de ninguém. Aqueles políticos e seus partidos que não compreenderem isso, vão ficar a ver navios. O caso Alckmin foi emblemático. Prócer de um partido tradicional desde a redemocratização, com capilaridade em todo o território nacional, tendo ungido já um presidente e vários governadores de Estados importantes, com o maior fundo partidário e o maior tempo de televisão, conseguiu mirrados 4% dos votos.

Dessa eleição histórica, o PT saiu esfacelado, mas o PSDB simplesmente acabou. O PT ainda é um partido nordestino, mas o PSDB não tem mais território. A eleição de João Dória em São Paulo e Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, não mudam esse quadro. Aliás, ou Dória vai mudar de partido, ou mudar o partido. O grão-tucanato já não tem mais poder de decisão.

Quanto ao PT, vão se recolher ao nordeste por mais 4 anos e continuar falando para os seus nichos, nas universidades públicas, na choradeira do meio artístico e nos rincões mais atrasados do país. Isso até que, se Bolsonaro fizer o governo que está prometendo, o nordeste também seja redimido dessa praga, que só se sustenta na miséria e no subdesenvolvimento.

sábado, 27 de outubro de 2018

As pesquisas

Era previsível as pequisas Datafolha e Ibope apresentarem, na reta final, os votos em Bolsonaro caindo e os do Haddad subindo. Isso é mais uma fake news.
Nada me convence que, a esta altura do segundo turno, eleitores que iam votar no Bolsonaro tenham resolvido votar no poste do Lula! Não dá!

Mas as pesquisas, pouco se incomodando com a falta de credibilidade a que se submeterão, continuam a fazer o jogo sujo da esquerda, criando uma hipotética virada para influenciar principalmente os indecisos e aqueles que estão dispostos a anular o voto ou votar em branco.

A se considerar as pesquisas Datafolha e Ibope, Dilma teria sido eleita senadora por MG. Ficou em quarto lugar. O segundo turno para eleição do governador seria disputado entre Anastasia e Pimentel, com Anastasia em primeiro lugar. O resultado foi que Pimentel nem passou para o segundo turno e Anastasia foi superado por Zema, até então, um  ilustre desconhecido dos mineiros.

Diante desse quadro, só nos resta refugiarmo-nos no Instituto Paraná, que foi  quem mais acertou no primeiro turno.

Mas a grande pesquisa, a única que vale, será feita amanhã, o dia em que devemos marcar como o dia do fim do lulo-petismo. A nação brasileira, que já começou a depurar a política no primeiro turno,vai acabar de enterrar as pretensões hegemônicas e totalitárias do PT amanhã.

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