segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os chefões do Mensalão

Está claro como água de montanha que os chefões do PT sabiam do esquema de desvio de dinheiro, quer seja para o partido, quer seja para os aliados. Nem importa se esse dinheiro desviado era para compra de votos no Congresso. Com a certeza, que a mais cristalina lógica nos permite, podemos concluir que era para comprar apoio político.
Ninguém dá dinheiro a ninguém de graça. Ainda mais no meio político onde, sabemos, não é bem o meio onde proliferam Madres Terezas.
O Supremo a esta altura já deixou bem claro à nação que houve o esquema de desvio de dinheiro público (peculato), fraude, falsidade ideológica, gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro, etc. Tudo isso comandado e coordenado por um partido político, o partido que estava no poder, que poderia até ser outro, mas era o PT.
O PT meteu os pés pelas mãos. Fez de um projeto de poder um fim em si e desceu todos os degraus da dignidade para enfim se ver aos abraços e beijos com personalidades tais como Fernando Collor (que foi beijado pela Marta na semana passada) e Maluf que foi cortejado recentemente pelo Molusco.
Agora, ao Supremo só cabe prosseguir na sua grande tarefa de restabelecer a honradez e a dignidade da função pública por um julgamento sem contemporização com os crimes não importando o nome ou a posição de quem os cometeu.
O Molusco Desencarnado vai ficar de fora, por enquanto, mas nada impede que o Ministério Público abra outra investigação para deixar em pratos limpos perante a nação qual foi o verdadeiro papel do ex-presidente da República nessa organização criminosa que prosperou dentro do palácio do Planalto.

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