terça-feira, 20 de agosto de 2019

Moro pra presidente

Se Bolsonaro, para defender seu filho, ou por qualquer outro interesse escuso, realmente se aliar à Orcrim e desidratar todo o trabalho desenvolvido até agora pelo ministro Sérgio Moro, pode apostar que terá o mesmo fim da ínclita presidenta Dilma.

Bolsonaro foi eleito, não por causa dos bolsominions e demais fanáticos da direita. Por eles, não passaria dos 15% de votos que apresentava no início da campanha. Foi eleito, sim, pela grande massa de eleitores que não votam de cabresto e que não queriam mais do mesmo na política.

A grande massa de eleitores do Bolsonaro votou em alguém que - acreditávamos - poderia fazer diferente. Os eleitores não lhe deram carta branca para fazer o que quiser. Nem o apoio ao seu governo será incondicional.  Quem dá apoio incondicional e trata seus líderes como semideuses é o pessoal do PT e assemelhados.

Se agora, arrependido, esse Jair Messias quiser voltar atrás, vai ficar falando sozinho; e arrependidos ficaremos todos nós, eleitores, que acreditamos nele. Mas, para nós, há remédio. A cada 4 anos podemos substituir a porcaria que elegemos anteriormente. Um dia acertaremos.

Bolsonaro deveria ter em conta que, se perder o apoio de seus eleitores, sua carreira política estará encerrada, como foi com Aécio Neves.

Nas eleições de 2022, há vários possíveis candidatos que ocupariam perfeitamente essa vaga à direita do espectro político: desde o governador Witsel, até o ministro Sérgio Moro.

Aliás, Sérgio Moro é um nome imbatível, se se dispuser a concorrer. Mas penso que, se ele esteve disposto a sacrificar uma carreira sólida, promissora e segura no judiciário para tentar fazer o bem para a nação, por quê não se disporia agora a disputar o cargo no qual poderá fazer muito mais e sem depender das idiossincrasias de algum chefe?

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