segunda-feira, 13 de abril de 2020

Não faremos falta

Com certeza ninguém precisa de mais um pitaco nessa história de enfrentamento ao coronavírus. O mundo já se dividiu em 2 metades: os que pregam que o confinamento é absolutamente essencial e os que acham que isso é uma rematada tolice, quando, não, uma atitude politiqueira.
Aliás, a politicagem pegou carona com força nessa pandemia. Engraçado é que, de repente, a esquerda ficou muda. Quem está brigando agora são os que estavam antes do mesmo lado.

O fato de a esquerda ter emudecido, também pode não ser um bom sinal. Eles estão esperando para ver qual lado vai prevalecer, para atacar pelo outro. Se prevalecer a tese do confinamento, vão atacar o Bolsonaro como irresponsável, dizer que deu maus exemplos. Se o confinamento perdurar e a economia ruir, vão dizer que é culpa do governo liberal e que está usando a pandemia como desculpa pela queda econômica que virá.

A questão mais grave, entretanto, é que talvez não haja sequer espaço para essa velha disputa política. Estamos, meio que, no mato sem cachorro, a humanidade inteira! Não se apresenta uma solução fácil. Todas são dolorosas e difíceis de serem tomadas. Estamos em guerra! E na guerra só se pedem sacrifícios, uns maiores, outros menores.

No mais, a humanidade está passando por um grande teste. Aquele que demonstra que fronteiras são algo fictício, o mundo é um só; que tanto nações ricas e poderosas, quanto as pequenas e pobres estão sujeitas ao mesmo destino planetário; que só há uma espécie humana e, se for extinta, o universo continuará do mesmo jeito, indiferente, e talvez o planeta Terra até se rejubile, aliviado! Ou seja, não faremos falta!

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