No Brasil, a cultura da impunidade e de as pessoas não terem responsabilidade pelos seus atos está beirando a patologia. A continuar assim o país inteiro vai ter que se deitar no divã para descobrir os motivos dessa infantilidade coletiva. Aqui ninguém é responsável por nada. O indivíduo dirige embriagado e mata, mas nada lhe acontece a não ser um aborrecimentozinho de ter que responder a um inquérito. Há alguns anos, um irresponsável, dirigindo muito provavelmente bêbado, pois saia de uma boate pela manhã, em Belo Horizonte, veio dirigindo por uma avenida movimentada na contra-mão, atingiu o veículo de um pai que levava as criançãs pro colégio e matou esse pai de família. O que lhe aconteceu? Até agora, nada.
Estamos assistindo estarrecidos ao espetáculo macabro de "menores de idade" de quase dezoito anos assaltando, atirando, mesmo tendo obtido o objeto do desejo, ateando fogo às pessoas, estuprando, sabendo de antemão que nada vai lhes acontecer (aos "menores" é claro). Toda criança de sete anos sabe o que é certo e o que é errado. Sabe o que pode e o que não pode ser feito em sociedade. Entretando, aos adultos de 16/17 anos é concedido um indulto prévio.
A pobreza e a desigualdade são um crime constante que se comete neste país contra uma grande parcela do nosso povo, mas não explicam e não podem justificar essa violência. Até porque nada pode justificar a perda de uma vida. O que explica essa violência é a cultura da impunidade que anda solta e que propicia a corrupção, o tráfico de drogas, o contrabando de armas. A culpa da violência pode e deve ser debitada a essa classe política nojenta que só assume as funções públicas para se locupletar, que nada faz para propiciar uma educação de qualidade ao povo, que quer enganar a todos fingindo que sair da miséria é ganhar mais de 70 reais por mês, fingindo que que bolsa-disso e bolsa-daquilo vai resgatar alguém da desigualdade, fingindo que o incentivo ao endividamento e à gastança descontrolada com bugigangas inúteis é meio de ascenção social.
É nesse caldo de cultura que proliferam os vírus e as bactérias da violência, do desrespeito à vida e aos outros seres humanos e animais. Uma nação não é um hino, uma bandeira colorida, um nome, um time de futebol. Uma nação é apenas a expansão de uma comunidade de famílias, de seres interligados por um parentesco de sangue, de língua e de cultura. Estamos deixando de ser tudo isso. Estamos nos desmanchando como nação. Estamos nos tornando um país zumbi, cheio de mortos-vivos andando por aí, sem sentido, sem coesão e sem objetivo.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
A segunda dama
A segunda-dama anda furiosa. Rosemary Nóvoa não quer pagar o pato sozinha, afinal tudo o que ela fez foi com o conhecimento e consentimento da maior autoridade da República de então. Ela não tinha, nunca teve, poder próprio. Aliás, seu poder estava escondido debaixo da saia. O deslumbrado presidente de então é quem lhe proporcionava, além das mordomias, claro, o poderio do qual ela fez uso e abuso à vontade.
Abandonada à própria sorte, tendo de enfrentar acusação atrás de acusação, a segunda-dama acusou o golpe e promete...tchan, tchan, tchan,...vingança! Quer melar o jogo jogando a lama no ventilador. Seria bom que o fizesse. A nação penhorada agradeceria. Nada melhor pra tirar os podres para fora do que uma "ex" irada.
Desde que a PF começou a operação, Lula desapareceu da vida da Rose, coitada. Nem para dar um telefonema de apoio. Nada. Ele, que não é bobo, sabe muito bem que alguém pode gravar sua conversa, a começar da própria Rose. E Lula não é de dar apoio a ninguém. Não fez isso com Dirceu, não fará com Rosemary. Caiu? Se vire. Lula é antes de tudo um sindicalista.
Aliás, só para registro, Lula, o falastrão, mantém um silêncio muito significativo há 160 dias. Vai até "escrever" no The New York Times, mas não fala nada sobre a Rose. Os tempos mudam. Na época de Cartola eram as Roses que não falavam.
Abandonada à própria sorte, tendo de enfrentar acusação atrás de acusação, a segunda-dama acusou o golpe e promete...tchan, tchan, tchan,...vingança! Quer melar o jogo jogando a lama no ventilador. Seria bom que o fizesse. A nação penhorada agradeceria. Nada melhor pra tirar os podres para fora do que uma "ex" irada.
Desde que a PF começou a operação, Lula desapareceu da vida da Rose, coitada. Nem para dar um telefonema de apoio. Nada. Ele, que não é bobo, sabe muito bem que alguém pode gravar sua conversa, a começar da própria Rose. E Lula não é de dar apoio a ninguém. Não fez isso com Dirceu, não fará com Rosemary. Caiu? Se vire. Lula é antes de tudo um sindicalista.
Aliás, só para registro, Lula, o falastrão, mantém um silêncio muito significativo há 160 dias. Vai até "escrever" no The New York Times, mas não fala nada sobre a Rose. Os tempos mudam. Na época de Cartola eram as Roses que não falavam.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
O Plano
Aos poucos as garras, como tenazes, vão apertando. O plano sinistro vai sendo colocado em prática. A vítima, no início, não percebe o risco que está correndo e vai aceitando confiantemente aquele comportamento estranho, como se fosse parte da brincadeira. Aos poucos a situação se torna séria e quando a vítima, assustada, resolve reagir é tarde. Já está presa na armadilha e dali não se safará com facilidade.
O texto acima parece extraido de um conto policial, mas não é, não. É a descrição do que está acontecendo com a democracia no Brasil. Ela é a vítima. As garras são dos partidos, cada um com seu motivo escuso, que se aboletaram no poder sob a liderança do PT. Esse inegavelmente tem um plano e o está colocando em prática.
Esse plano pode ser desenvolvido em várias estapas. A primeira delas, que foi a compra de parlamentares para "ampliar" a base aliada com o objetivo de dominar o Congresso, falhou em parte, ou melhor, foi abortada no meio do caminho com a revelação de Roberto Jefferson sobre o mensalão. Outro golpe foi o prosseguimento da investigação, culminando com a condenação do chefe da quadrilha, José Dirceu. Mas ele ainda tem a esperança de não ser preso, o que lhe permitiria ainda "comandar" essa "revolução".
Apesar desses percalços o plano prossegue. Uma das etapas é calar a imprensa oposicionista. A todo momento pipocam propostas de censura velada ou explícita. Com uma mão calam a boca da oposição e com a outra compram uma imprensa aliada e subserviente.
Ao perceberem, a contragosto, a independência do Judiciário, apesar das nomeações feitas a dedo pelo comando do Partido, começaram um novo desdobramento do plano: submeter o poder Judiciário na marra, nem que para isso precisem mudar a Constituição. É o que estão tentando fazer. Há duas PEC's contra o poder Judiciário em tramitação no Congresso: uma retira o poder de investigação do Ministério Público, a outra submete as decisões do Supremo à apreciação do Congresso. Nunca-antes-na-história-deste-país um partidio político teve tal ousadia.
Com o aparelhamento dos órgãos executivos do Estado, o domínio total do Congresso onde tem maioria ampla, geral e irrestrita e agora submetendo o Judiciário, estará implantada uma ditadura, um regime totalitário pela via "democrática", ou seja com os votos do povo.
O texto acima parece extraido de um conto policial, mas não é, não. É a descrição do que está acontecendo com a democracia no Brasil. Ela é a vítima. As garras são dos partidos, cada um com seu motivo escuso, que se aboletaram no poder sob a liderança do PT. Esse inegavelmente tem um plano e o está colocando em prática.
Esse plano pode ser desenvolvido em várias estapas. A primeira delas, que foi a compra de parlamentares para "ampliar" a base aliada com o objetivo de dominar o Congresso, falhou em parte, ou melhor, foi abortada no meio do caminho com a revelação de Roberto Jefferson sobre o mensalão. Outro golpe foi o prosseguimento da investigação, culminando com a condenação do chefe da quadrilha, José Dirceu. Mas ele ainda tem a esperança de não ser preso, o que lhe permitiria ainda "comandar" essa "revolução".
Apesar desses percalços o plano prossegue. Uma das etapas é calar a imprensa oposicionista. A todo momento pipocam propostas de censura velada ou explícita. Com uma mão calam a boca da oposição e com a outra compram uma imprensa aliada e subserviente.
Ao perceberem, a contragosto, a independência do Judiciário, apesar das nomeações feitas a dedo pelo comando do Partido, começaram um novo desdobramento do plano: submeter o poder Judiciário na marra, nem que para isso precisem mudar a Constituição. É o que estão tentando fazer. Há duas PEC's contra o poder Judiciário em tramitação no Congresso: uma retira o poder de investigação do Ministério Público, a outra submete as decisões do Supremo à apreciação do Congresso. Nunca-antes-na-história-deste-país um partidio político teve tal ousadia.
Com o aparelhamento dos órgãos executivos do Estado, o domínio total do Congresso onde tem maioria ampla, geral e irrestrita e agora submetendo o Judiciário, estará implantada uma ditadura, um regime totalitário pela via "democrática", ou seja com os votos do povo.
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