Operação Lava Jato também é cultura! Nós, brasileiros, estamos aprendendo, a duras penas, segundo o Zé Simão, a escrever Odebrecht, off-shore e impeachment.
Com o desenrolar das fases das operações aprendemos muito também sobre a cultura clássica e ciência: Erga Omnes, Aletheia, Radioatividade, Carbono 14 e, por último, Vitória de Pirro.
Como diriam os "artistas" e "intelectuais", os nomes das fases da Operação "dialogam" com os fatos políticos. Estão dizendo para os agentes criminosos: olha, essa operação Vale Para Todos; queremos tão somente a Procura da Verdade; vamos desenterrar os Fósseis da Criminalidade; agora a tentativa de blindar o Lula foi uma Vitória de Pirro.
Para mim, essa é a parte mais deliciosa da Operação. Esse diálogo com a organização criminosa. Eles acham que derrubaram o juiz Sérgio Moro, acham que desta vez acabaram com a República de Curitiba. Ledo engano. Na semana seguinte tomam mais uma traulitada na cabeça! É muito bom testemunhar esses fatos históricos, principalmente, porque são esses que hão de tirar o Brasil dessa cultura hipócrita, mentirosa e corrupta. Como dizia um outro bandidão, o Collor: Duela a quien duela!
terça-feira, 12 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
A quem interessa o balaio de gatos
Já que não tem argumentos a favor de si, a estratégia do governo para se defender do impeachment, se divide em duas partes: comprar deputados e derrubar, perante a opinião pública, os adversários.
A compra de deputados é o "modus operandi" dos governos petistas, o que já ficou evidenciado no mensalão, mas enquanto as instituições brasileiras não agirem defintivamente para pôr um fim nessa prática antidemocrática e anti-republicana, continuaremos a ter parlamentos venais, ineficientes e sem credibilidade, seja sob qual governo for.
A segunda parte da estratégia, incrivelmente, parece estar funcionando, exatamente por causa da primeira. Já que o povo não acredita nos políticos, não é difícil para o governo tentar "melar" o jogo, colocando todos no mesmo balaio. Estamos assistindo à desidratação do Temer e agora à do Aécio, como resultado dessa estratégia. Não digo que qualquer um dos dois seja santo. Não são. Mas não comandam organizações criminosas.
Pode ser que os dois estejam envolvidos em maracutaias, ou como diz o governo, "malfeitos", para beneficiar a si e às próprias campanhas. É possível e devem ser investigados, mas isso deveria ser assunto para uma segunda etapa.
O principal agora é tirar o PT do poder. Depois que nos livrarmos dessa organização criminosa, podemos cuidar dos outros criminosos individuais que restarem.
Misturar tudo agora só vai favorecer a organização criminosa para que continue no poder e, se vencerem essa, estamos perdidos. Nada mais os deterá.
A compra de deputados é o "modus operandi" dos governos petistas, o que já ficou evidenciado no mensalão, mas enquanto as instituições brasileiras não agirem defintivamente para pôr um fim nessa prática antidemocrática e anti-republicana, continuaremos a ter parlamentos venais, ineficientes e sem credibilidade, seja sob qual governo for.
A segunda parte da estratégia, incrivelmente, parece estar funcionando, exatamente por causa da primeira. Já que o povo não acredita nos políticos, não é difícil para o governo tentar "melar" o jogo, colocando todos no mesmo balaio. Estamos assistindo à desidratação do Temer e agora à do Aécio, como resultado dessa estratégia. Não digo que qualquer um dos dois seja santo. Não são. Mas não comandam organizações criminosas.
Pode ser que os dois estejam envolvidos em maracutaias, ou como diz o governo, "malfeitos", para beneficiar a si e às próprias campanhas. É possível e devem ser investigados, mas isso deveria ser assunto para uma segunda etapa.
O principal agora é tirar o PT do poder. Depois que nos livrarmos dessa organização criminosa, podemos cuidar dos outros criminosos individuais que restarem.
Misturar tudo agora só vai favorecer a organização criminosa para que continue no poder e, se vencerem essa, estamos perdidos. Nada mais os deterá.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Tempos estranhos!
Do jeito que a carruagem está sacolejando, o Supremo vai acabar fazendo o Cunha virar presidente.
O ministro Marco Aurélio ao inovar a Constituição, criando o impeachment de vice, colocou Eduardo Cunha na pole position da linha de sucessão ao trono, oops, à presidência! O matreiro bandido-preferido do Roberto Jefferson, espertamente, encaixou a bola e, apenas "cumprindo" a decisão judicial, instalou a ação contra Temer.
Esses políticos e magistrados ainda não entenderam que o jogo de Eduardo Cunha é muito superior ao deles. Como todo psicopata, Cunha tem uma inteligência brilhante e brilhantemente voltada para seus próprios interesses. Vai acabar presidente do Brasil, mesmo que depois seja derrubado por outro processo, afinal, mesmo no Supremo, um dia as coisas andam. O mensalão só levou 7 anos para ser julgado, então por que um processo contra Eduardo Cunha levaria menos tempo, com todas as chicanas que ele sabe fazer e fará?
E Eduardo Cunha não inventa nada. Usa unica e exclusivamente a letra da Lei, ou do Regimento, conforme for o caso. Ipsis literis!
O ministro gosta de dizer que vivemos tempos estranhos. Temos que concordar com ele. Tempos estranhíssimos! Afinal, quando foi que se viu (ou ouviu) presidente acoitar investigado para dar-lhe proteção? Afinal, quando foi que se viu um senador preso em pleno exercício do mandato por obstrução da justiça? Afinal quando foi que se viu um cidadão comum mandar a presidente trocar o ministro da Justiça?
Afinal, quando foi que se viu um investigado por corrupção, aboletar-se em um hotel vizinho do palácio da Alvorada e passar a distribuir cargos e prebendas, exercendo uma função pública, privativa da presidência, sem ter cargo algum? Afinal quando foi que se viu acusados quererem processar o juiz que os condena?
Isso tudo demonstra que estamos sob qualquer regime, menos sob o império da Lei; isso demonstra que temos qualquer coisa, menos segurança jurídica!
E a culpa é da Suprema Corte do país, que ao resolver encenar o teatro de egos, interferiu e interfere no livre funcionamento do Poder Legislativo, causando mais turbulência onde já não seria necessário. O Supremo se tornou uma hidra de 11 cabeças, em que cada uma decide o mesmo assunto de um modo diferente. Há poucos dias, o ministro Teori, dando um pancada no juiz Sérgio Moro, disse que a função de um juiz é resolver conflitos, não criá-los. Devia dizer isso para os seus pares.
O ministro Marco Aurélio ao inovar a Constituição, criando o impeachment de vice, colocou Eduardo Cunha na pole position da linha de sucessão ao trono, oops, à presidência! O matreiro bandido-preferido do Roberto Jefferson, espertamente, encaixou a bola e, apenas "cumprindo" a decisão judicial, instalou a ação contra Temer.
Esses políticos e magistrados ainda não entenderam que o jogo de Eduardo Cunha é muito superior ao deles. Como todo psicopata, Cunha tem uma inteligência brilhante e brilhantemente voltada para seus próprios interesses. Vai acabar presidente do Brasil, mesmo que depois seja derrubado por outro processo, afinal, mesmo no Supremo, um dia as coisas andam. O mensalão só levou 7 anos para ser julgado, então por que um processo contra Eduardo Cunha levaria menos tempo, com todas as chicanas que ele sabe fazer e fará?
E Eduardo Cunha não inventa nada. Usa unica e exclusivamente a letra da Lei, ou do Regimento, conforme for o caso. Ipsis literis!
O ministro gosta de dizer que vivemos tempos estranhos. Temos que concordar com ele. Tempos estranhíssimos! Afinal, quando foi que se viu (ou ouviu) presidente acoitar investigado para dar-lhe proteção? Afinal, quando foi que se viu um senador preso em pleno exercício do mandato por obstrução da justiça? Afinal quando foi que se viu um cidadão comum mandar a presidente trocar o ministro da Justiça?
Afinal, quando foi que se viu um investigado por corrupção, aboletar-se em um hotel vizinho do palácio da Alvorada e passar a distribuir cargos e prebendas, exercendo uma função pública, privativa da presidência, sem ter cargo algum? Afinal quando foi que se viu acusados quererem processar o juiz que os condena?
Isso tudo demonstra que estamos sob qualquer regime, menos sob o império da Lei; isso demonstra que temos qualquer coisa, menos segurança jurídica!
E a culpa é da Suprema Corte do país, que ao resolver encenar o teatro de egos, interferiu e interfere no livre funcionamento do Poder Legislativo, causando mais turbulência onde já não seria necessário. O Supremo se tornou uma hidra de 11 cabeças, em que cada uma decide o mesmo assunto de um modo diferente. Há poucos dias, o ministro Teori, dando um pancada no juiz Sérgio Moro, disse que a função de um juiz é resolver conflitos, não criá-los. Devia dizer isso para os seus pares.
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