quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sempre pode piorar

Agora não há dúvida. Perdeu-se o leme da economia. Dona Dilma mandou afrouxar as metas do superavit fiscal, ou seja, liberou geral! Estados e municípios, historicamente os gastadores mais difíceis de controlar, agora estão liberados para gastar à vontade. Seus gastos não serão contabilizados na conta do superavit. Só os gastos do governo federal é que serão considerados. Mais uma mágica da dona Dilma.
Não à toa, o Copom já começou a aumentar os juros. Só começou. Mas isso não vai resolver nada (até porque os 0,25 pontos percentuais não fazem nem cosquinha) porque a inflação no Brasil não é de excesso de demanda, mas de falta de investimento na produção e de desorganização dos gastos públicos!
Com o aumento dos juros cairá ainda mais a atividade econômica e cairão ainda mais os investimentos na produção. É o famosos círculo vicioso, que, neste caso, está sendo deflagrado pelas intervenções pontuais, aleatórias e desastradas da governante.
Diz o ditado: "quem não tem competência, não se estabeleça". O nosso problema é que quem "estabeleceu" a incompetente foram outros incompetentes: o Molusco e o eleitor que votou nela. 
O Molusco foi buscar no fundo do poço, uma nulidade que nunca havia sido eleita para nada, nem para síndica de condomìnio; que tinha gerido (mal) uma loja de quinquilharias, mas que "sabia usar laptop"! Essa foi a explicação que ele deu de como se encantou com as habilidades de Dilma Vana. Além disso, como tinha por ideal construir uma República Corporativista nos moldes de Mussolini, carecia ter representantes de todas as "classes" no governo: representante da "Mulher", do "Negro", do "Indio", do "Operário", etc. Nin guém foi escolhido por mérito ou competência, mas por "representar" uma classe. Até um ministro do Supremo, dizem, foi escolhido não por seus abundantes méritos, mas pela cor de sua pele.
Tudo isso, na verdade, é propaganda, no sentido sociológico do termo. É propaganda que cria uma imagem ideal do Partido e a projeta em todas as ações, não importando qual seja a realidade por trás dos "outdoors".
Vivemos há 10 anos sob o governo do faz-de-conta. Faz de conta que tem o PAC, faz de conta que somos autossuficientes em petróleo, faz de conta que eu construo creches e casas populares, faz de conta que há gestão, faz de conta que os agentes públicos são honestos, faz de conta que sou a presidenta de fato, faz de conta que o Lula não dá palpite, faz de conta que a economia do país cresce, faz de conta que não há inflação, faz de conta que as contas públicas fecham, faz de conta que...


Um comentário:

  1. A coisa está ficando preta.
    Ops! Será que posso usar esta expressão ou vão me enquadrar?
    Então vamos reiniciar o comentário.
    Se o Brasil continuar com este modelo de política financeira, fiscal e, sobretudo, assistencialista estaremos fritos.

    ResponderExcluir

Seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário:

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa