segunda-feira, 17 de março de 2014

Gato por lebre

Deixar de discursar não evitará a estrondosa vaia que a presidenta vai levar logo que "adentrar" o estádio. E como será a abertura? Calados, Blatter e Dilma, vão fazer sinais com os dedos? Polegar pra cima: estão abertos os jogos. Polegar pra baixo: estão encerrados os jogos.
Entrarão mudos e sairam calados. Humilhação  igual a essa, para alguém que, além de ser chefe de Estado, recebendo uma delegação estrangeira em nome da nação numa festa global do esporte, e ainda sendo candidata a continuar no poder, não houve nunca-antes-neste-país!
Antes mesmo dos Jogos Olímpicos, Dilma já bateu vários récordes. O do número de ministérios inúteis, o da inflação, o da desvalorização do real, o da derrocada da maior empresa brasileira, o do sucateamento da infraestutura viária, portuária e energética. E assim vai, de récorde em récorde. Esse de não poder falar em público só vai ser mais um. Medalha de ouro para ela!

Agora me expliquem: Se não pode falar em público ao vivo e a cores, como é que ela vai fazer nos comícios? Serão só comícios eletrônicos, virtuais? Não haverão comícios "presenciais"? Ou só vão permitir o afluxo a eles da platéia amestrada ou paga?
Nos programas gravados, com textos decorados, elaborados por marqueteiros pagos  a peso de ouro, deverá fazer uma imagem mais palatável. Vai emagrecer um pouco, abandonar o figurino vermelho, dar um jeito nos dentes e no cabelo, fazer uma cara mais amigável, talvez chegue a parecer até simpática. Talvez chegue a parecer até articulada e inteligente. Mas o que se estará "vendendo" à nação é a tentativa da continuação do engodo. Será que a nação brasileira não vai acordar? Será que vamos engolir mais uma vez o mesmo gato por lebre?

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