quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Desmanche Organizado

O Brasil está se desmanchando rapidamente a olhos vistos. Já desde o governo Lula a infraestrutura está sendo sucateada. São as estradas federais esburacadas e sem a menor condição de segurança. São os portos, há muito obsoletos e de baixa produtividade, e, consequentemente, de custos elevadíssimos, encarecendo as importações e as exportações. E, ainda há quem se espante de o país não avançar nas exportações! 
Dos aeroportos nem se precisa falar, viraram verdadeiras rodoviárias de quinta categoria. Conforto para o passageiro? Bobagem, essa nova classe média que agora também viaja de avião não tem dessas exigências. É isso que paracem pensar as "otoridades".
E a mobilidade urbana? Onde está o transporte público, os metrôs? Só rindo para não chorar. Nem mesmo o elefante branco do trem-bala entre o Rio e S.Paulo, menina-dos-olhos da mãe do PAC, saiu do papel!
O desmanche não se dá, porém, só na infraestrutura. Não, o caso é bem planejado. O objetivo do desmanche é atingir todos os níveis. É fazer do Brasil uma grande, gigantesca, Cuba.
A economia, reorganizada no governo FHC, teve suas premissas mais ou menos respeitadas no governo Lula, mas nesse desgoverno Dilma, foi posta de pernas pro ar. São maquiagens nos números, contabilidades criativas, gastos públicos sem controle, redução do superavit primário, inflação recrudescendo, dólar na estratosfera, juros caminhando de novo para os patamares subdesenvolvidos do passado.
O governo Dilma quebrou a maior estatal do país e a Vale, se ainda não tivesse sido privatizada, estaria quebrada também. No meio dessa bagunça, chamada de gestão, a Caixa Econômica,  para nosso espanto, simplesmente faz desaparecer as contas de millhares de clientes, surrupiando-lhes o dinheiro! Simples assim!
A gracinha da "redução" da conta de luz, custou 22,6 bilhões aos cofres do Tesouro, só em 2013. A renegociação das concessões antes do término dos contratos, impostas pela gerentona,  trouxe uma desconfiança que acabou por afastar em definitivo os possíveis investidores interessados na geração de energia  e nas linhas de transmissão e, como consequência, obrigou o governo a pagar, só no ano passado, 12,7 bilhões às empresas geradoras. 
A esse valor se adiciona ainda 9,9 bilhões que o governo teve que desembolsar para subsidiar o custo da operação das termo-elétricas. Não pára por aí. Há um saldo a pagar de 8,2 bilhões, ainda dessa conta, que deve ser quitado em 2014, além de mais 13 bilhões em ressarcimento de investimentos feitos nas transmissoras de energia. É um festival de bilhões a sair pelas janelas!
A transposição do S.Francisco, nos locais onde se fez alguma coisa, mostra apenas o leito seco de um canal de concreto já cheio de rachaduras e de mato. 
A única ação que, mais ou menos, ainda se traduz em resultados concretos são os investimentos milionários nos estádios, mesmo assim em atraso. E o que já se fez até agora foi devido à pressão da FIFA.
A bandidagem corre solta em todo canto. Ninguém tem segurança mais em lugar algum. Vivemos em plena guerra civil e desarmados. O narcotráfico e suas facções substitui o Estado onde quer. 
Do quê mais necessitamos para tomar nas mãos as rédeas dessa nação? me pergunto. Quanto mais teremos que nos submeter para compreendermos que depende de nós, só de nós e de mais ninguém? Até quando suportaremos esse desmanche organizado?


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário:

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa