sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Os bancos recebem o troco

Durante décadas, os bancos, especialmente no Brasil, ignoraram seus clientes. Como sempre mamaram nas tetas dos juros da dívida pública, os clientes do chamado "varejo" eram apenas tolerados por causa da obrigação legal.

Se não fosse isso, não passariam da porta. As empresas privadas de médio e pequeno porte  também nunca receberam tratamento melhor.
E tome juros estratosféricos por um cheque especial e por um empréstimo pessoal ou corporativo. Enquanto isso, os aplicadores (chamados investidores) sempre foram pessimamente remunerados, recebendo por seu dinheiro parado na instituição, taxas 7 a 10 vezes menores que os juros cobrados dos tomadores de empréstimo.

Com o plano real, que interrompeu um ciclo hiperinflacionário, os bancos, até então acostumados a ganhar 40, 50% ao ano de juros reais, para não terem seus lucros diminuídos, passaram a cobrar as taxas de manutenção que incidem sobre qualquer espirro que o cliente dê na agência.

E os famosos consultores de investimento, cuja função é direcionar o dinheiro dos depositantes para as aplicações mais rentáveis...para o banco, também assumiram o papel de vendedores ambulantes de quinquilharias, pegando os incautos com os títulos de capitalização, apólices de seguro, etc.

Pois, finalmente, chegou a hora da verdade. As corretoras independentes e as moedas digitais vieram para ficar e isso decreta o fim da instituição medieval chamada banco. É apenas uma questão de tempo. Quem não respeita o cliente, mais cedo ou mais tarde, fecha as portas. Essa é uma lei tão inexorável como a da oferta e da procura, ou a lei da gravidade.

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