sábado, 28 de outubro de 2017

Barraco no quintal de dona Cármen

Já estava passando da hora! Até que enfim, alguém peitou Gilmar Mendes. E não foi um joão-ninguém qualquer, foi um de seus colegas, de sua altura, da mesma instituição. O ministro Barroso lavou a nossa alma. Disse o que muita gente desejava dizer àquele poço de prepotência e vaidade, que, infelizmente, ocupa uma das cadeiras da mais alta Corte do país.

Gilmar Mendes é um dos responsáveis pelo crescente descrédito que atinge um dos poderes da República.

A classe política, o legislativo e o executivo já estão desacreditados há muito tempo. O que ainda se salva, em parte, é o poder judiciário, que, entretanto, vem descambando para o mesmo abismo. Se isso permanecer assim, estará estabelecido o desmanche total das instituições do Estado brasileiro.

As instituições - e tudo o que existe no mundo político - não existem simplesmente porque isso esteja escrito, preto no branco, no livrinho da Constituição! As instituições existem porque se acredita nelas e se quer que elas existam e, principalmente, que elas cumpram as suas funções.
Portanto, pela vontade da maioria, expressa de uma maneira ou de outra, elas podem passar a não existir mais. Mas, como não há vácuo no poder, alguma outra coisa virá para substituí-las.

Parece que uma epidemia de insensatez atacou os ocupantes do alto escalão da República. No afã de se salvarem e salvarem os amigos, estão todos flertando com o perigo, pouco se importando com a nação. Seria bom que refletissem um pouco e, pessoas como Gilmar Mendes, parassem de provocar avalanches ao pé da cordilheira.

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