segunda-feira, 15 de julho de 2013

Mentira no "estado da arte"

Não são os únicos a fazê-lo, mas o marxismo-estalinismo elevou à condição de arte a capacidade de reescrever a história e manipular o passado. Mudam os fatos e as fotos a seu bel prazer, fazendo com que a mentira oficial se enquadre dentro da moldura fictícia que querem impingir aos povos guiados (ou teleguiados, como se dizia na época da guerra fria).
Como os "fatos" que nos apresentam não encontram suporte firme na realidade, uma mentira tem que se escorar na outra para que não desabe tudo como um castelo de cartas.
É por isso que fica tão difícil fazer um trabalho fiel de reconstituição histórica onde imperou o marxismo. Sabe -se que tudo é possível e quase nada é verdade. Quem matou Trotski? Por quê? Como? Não faltam suposições. Stálin já estava morto há quantos dias quando a notícia foi levada a público? terá sido assassinado, submetido à eutanásia, ou morreu de morte natural? Qual foi a produção de alimentos na Uniâo Soviética durante os anos 30 e 40? Quantos ucranianos afinal morreram de fome para gerar superavit de comida para o exército vermelho? Ninguém sabe, ninguém viu. Os historiadores terão que deduzir tudo por outros camnhos, por comparações e analogias.
Outra característica dos marxistas é que eles são bons alunos. Aprendem a não questionar o que lhes vem de cima, a aceitar tudo que sai da boca e da mente do "mestre" como verdade absoluta, dogma intocável, decisão infalível. Com mestres desse quilate e alunos com essa pré-disposição teremos o sistema educacional "perfeito". Perfeito para a lavagem cerebral.
Esse sistema "educacional" está sendo implantado aqui nos assentamentos e acampamentos do MST. Vários desses alunos são mandados a Cuba para fazer os seus estudos de grau superior.  Entre esses, encontram-se os brasileiros vivendo e "estudando" medicina na ilha às custas do governo brasileiro, às custas dos importos que eu, você e os demais cidadãos pagamos. Mas como são selecionados esses "estudantes"? Bem, os critérios não são muito claros, dependem das bençãos dos dirigentes tanto do MST quanto do PT, que afinal são os que decidem quem vai e quem fica. Já podemos imaginar os critérios de seleção, não?
Alguém pode argumentar: mas todos os alunos das universidades federais e estaduais tem os estudos bancados com dinheiro público. Há porém algumas diferenças fundamentais. O sistema de seleção para as universidades brasileiras ainda é baseado no mérito e no desempenho  escolar. Pode ser que a vontade do PT seja mudar isso também, como já está tentando fazê-lo com a imposição do sistema de cotas "raciais e sociais". Mas ainda vivemos sob um regime em que o mérito é o fator oficial principal da seleção. Não é o caso dos beneficiados do MST que vão para Cuba.
O que o governo quer desses futuros "médicos" é a capacidade de fazer proselitismo político. Quer formar cabos eleitorais e disseminá-los por todos os rincões, por todas as grotas, para se apoderar das mentes e da vontade política do nosso povo mais simples.
Afinal, quem não irá procurar o médico do seu grotão no caso de qualquer doença ou afecção que o acometa? E esse "médico" conhecedor da vida, da intimidade e das escolhas políticas do seu paciente, receptor de sua confiança,  terá mais ou menos vontade de ajudar e meios para solucionar o problema, mandando, se for o caso, o paciente para centros maiores onde, outros colegas o atenderão melhor, se isso for de interesse político.
Tudo isso é ótimo do ponto de vista isolado de um paciente, cujo tio ou irmão seja um chefete político aliado do PT, e que terá conseguido uma carona em avião da FAB para ser atendido em um hospital de S.Luís ou de Belém. Repito, tudo isso é ótimo do ponto de vista pessoal, mas será justo e correto do ponto de vista humano e do ponto de vista ético? A compra de um melhor tratamento (que é direito de todos) em troca de  votos no PT e em seus indicados é um retrocesso aos piores tempos da República Velha. Configura-se um mensalão muitas vezes pior do que esse que vimos ser julgado há pouco. É um golpe fatal à democracia representativa, cujos erros criticamos, mas cuja existência não queremos ver substituída por ditadura de espécie alguma. O PT não é imediatista, o PT sabe esperar pela hora mais oportuna para o golpe. Mas o PT também não fica parado, vai sempre trabalhando para implantar seu projeto político escabroso, aliando-se a quem quer que seja, apertando todas as mãos e dando e recebendo todos os beijos e abraços, além de cheques é claro, que ninguém é de ferro!

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