terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pelo andar da carruagem...

O quadro político brasileiro começa a ficar interessante. Dilma não é Lula e o poder de Lula transferir votos parece que só era possível quande ele detinha não só a caneta presidencial, mas principalmente a visibilidade da superexposição programada na mídia e disfarçada de agenda de governo. Dilma tem agora essa mesmas ferramentas e está tentando usá-las, mas os resultados tem sido pífios. Isso é preocupante para um partido que tinha planos de ficar 30 anos no poder, no mínimo.
E quer dizer que seus aliados esperarão até um determinado momento e, quando tiverem a certeza que a vassoura da Dilma não vai decolar por falta de combustível, partirão para outra opção, que pode ser até, como sempre, uma nova velha candidatura do Molusco. Caudilho é assim mesmo, pode até sair do poder, mas o poder não sai dele nunca (vide Getúlio).
Se Lula atropelar Dilma na reta final e se candidatar, o panorama muda todo. Porém o que mais vai definir o futuro dessa história será o estado em que Dilma deixará a economia do país. Estamos descendo rapidamente a ladeira. E, em 2014, alguns analistas sérios e até mesmo favoráveis ao governo, como Delfim, estão prevendo a "tempestade perfeita", uma conjuntura de fatores que atuando sinergicamente podem nos levar ao caos econômico como aquele do final do governo Sarney.
Dilma parece que não tem a compreensão suficiente da situação. Parece pensar que basta o "marquetismo" e algumas ações demagógicas aqui e ali para lhe garantir o segundo mandato. A continuar nesse passo, a carruagem não chegará nem ao segundo turno.

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