sábado, 7 de junho de 2014

Com esperança

Que novidade! A última pesquisa Datafolha nos informa que a Dilma caiu mais um pouco. Agora estaria com 34% das intenções de voto. É muito! Penso que as intenções de voto fora das amostragens são ainda piores, ou melhores, depende do ponto de vista. Nem mesmo os petistas mais empedernidos que conheço votam na Dilma com gosto! Esses, de carteirinha, votam obrigados, mas prefeririam uma outra pessoa, além do "hors concours", claro! Como não é o Lula, nem algum outro mais ou menos palatável, vão votar na Dilma mesmo, mas será um voto cabisbaixo, sem alegria e sem esperança. Enfim, um voto sem militância.
Portanto arrisco um palpite: a Dilma vai perder no primeiro turno! Não adianta espernear, nem contratar marqueteiros a peso de ouro, porque quando o barco começa a virar não tem volta. Estamos na ante-sala das eleições, já não há mais tempo para recuperar a popularidade perdida. O horário eleitoral, que dará exposição aos candidatos da oposição, ainda nem começou e portanto eles ainda são ilustres desconhecidos da maioria do povão.
Isso tudo, somado e dividido, me leva a crer que daqui pra frente será só ladeira abaixo para a dona Dilma. O Moluco saiu da toca, fez umas aparições pirotécnicas ao seu estilo, para marcar presença, falou besteira e desapareceu dentro da toca de novo. Esse pode ser tudo, mas não é bobo. Na hora em que a Dilma menos esperar passa-lhe a perna sem dó nem piedade.
Com o barco afundando, as demais ratazanas se preparam para saltar fora logo. Michel Temer, por exemplo, não pode explicitamente pular fora do barco, mas através de seus comandados, subitamente transformados em rebeldes, já põe os dois pezinhos no convés alheio. Jangadas salvadoras não faltam por aí.
Resta saber como vai se comportar a oposição. Apesar de todo o pragmatismo que norteia as decisões políticas, é preciso que a oposição se dê conta de que estamos em um momento de definição. O povo brasileiro quer algo novo, o povo quer romper com a velha política de compadrio. Pragmatismo nenhum justificaria, por exemplo, aceitar-se o apoio do PP do Maluf. Que a oposição entenda isso, para que possamos ainda ter alguma esperança na política. Do contrário será a barbárie.

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