quarta-feira, 27 de julho de 2016

O que começa errado...

Há um ditado que diz: o que começa errado, não tem jeito de acabar certo. Os Jogos Olímpicos estão aí para confirmar mais uma vez o ditado.
Tudo começou com um ataque megalomaníaco de Lula e seus acólitos, que pensavam que podiam tudo, e, ao mesmo tempo, usariam os Jogos Olímpicos, assim como a Copa, para imitar os ditadores militares e insuflar um falso orgulho de "Brasil Grande" no rebanho votante.
Todos os ditadores e projetos de ditaduras, de esquerda ou de direita, sabem que uma excelente maneira de anestesiar o povo é criar uma atmosfera triunfalista, que una os súditos sob um pretexto de nação enfrentando adversários ou inimigos, o tal do "nós contra eles". A guerra é um bom mecanismo desse naipe. As grandes competições esportivas também. Esse foi um grande motivo para Lula pavimentar seu projeto de perpetuação no poder. E agora cá estamos nós, uma nação quebrada, que herdou a responsabilidade de fazer esses Jogos Olímpicos.
Vai ser um vexame! Aliás já está sendo! Essa semana o NY Times apresentou uma foto da baía de Guanabara com um cadáver flutuando (ver abaixo). vamos dizer o quê? Uma imagem vale mais que mil palavras.


 O fato de os alojamentos das delegações não estarem prontos não causa nenhuma surpresa. Aliás, surpresa seria se estivessem. 
Afinal, para os padrões brasileiros, tivemos muito pouco tempo para nos preparar. Foram só sete anos!
Nossa escala de tempo para implantar projetos é outra. Não podemos contar em anos, mas em décadas, quando conseguimos.



No fatídico dia 02/10/2009, em que o Rio foi a cidade escolhida para sediar os Jogos de 2016, Lula declarou, com lágrimas nos olhos, naquele seu estilo triunfalístico de então, deixando entrever no entanto o eterno complexo de vira-latas: "É dia de comemorar porque o Brasil deixou de ser País de segunda classe" "Hoje, o Brasil conquistou a cidadania internacional. Quebramos o último preconceito. Provamos que temos competência para fazer a Olimpíada" - como se realmente, gastar quase 15 bilhões de dólares na campanha, que, sabe-se lá como foi conduzida, fosse mesmo uma prova de competência para realizar os Jogos.

Repetindo: O Brasil gastou 14,4 BILHÕES de dólares só na campanha para trazer os Jogos para o Rio (mais que as outras finalistas, todas muito mais ricas que o Rio). Países como a Suécia se recusaram, dizendo que têm outras prioridades.
E deixamos de fazer escolas, hospitais, modernizar os portos, melhorar o transporte público, para satisfazer interesses particulares e de uma só cidade do país.  Tudo em nome da malfadada politicagem.

Agora, temos que fazê-la. Já gastamos mesmo. Os cínicos dirão que sem os Jogos esses hospitais, essas escolas, etc,. não seriam construidos do mesmo jeito. É bastante provável, mas não ficaria tão absurda e tão agressiva contra o povo brasileiro, essa falta de respeito com o nosso dinheiro. E não correríamos o risco de um grande vexame internacional, como estamos correndo. Esse risco é muito maior que o de um atentado terrorista.
Aliás, com corpos boiando na baía, não precisamos de outros atentados terroristas, o terrorismo interno, o terrorismo da casa já basta.


 

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