quinta-feira, 14 de julho de 2016

Queda da Bastilha

O cabeleireiro de François Hollande ganha o equivalente a mais de 35 mil reais por mês! Um escândalo se escancara na França.
Hollande devia ter em conta que, no mesmo dia de hoje, há 300 anos, fez se uma Revolução em seu país, após a qual, o que se cortava não eram propriamente os cabelos, mas a cabeça inteira dos governantes.

Os tempos e os lugares mudam, mas a cupidez humana permanece intacta. Basta ter uma pequena chance, e o bicho homem está lá, aprontando das suas, puxando um vantagenzinha daqui, um privilegiozinho dali. Isso quando não roubam descaradamente como fez outro presidente francês, Giscard D"Estaigne, ao receber diamantes, em propina, de um ditador africano, o Bokassa.

Para nós, brasileiros, quase que é um pequeno alívio. Afinal se até eles, os desenvolvidos europeus, se envolvem em falcatruas! Por que não, nós, tupiniquins?

Na verdade, o salário do Kamura de lá, é um absurdo em termos éticos, mas não é ilegal, nem se compara ao que se fez e se faz por aqui, mas o problema é a mensagem. Estamos entrando em uma era em que a política tradicional está caindo no descrédito. É isso o que explica a ascensão de um Donald Trump, por exemplo. O Brexit pertence à mesma categoria de fenômeno: os eleitores não se sentem representados pelos políticos.

Quando isso acontece só há um modo de se resolver a situação: os representantes acabam por ter suas cabeças cortadas, fisica ou metaforicamente.

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