domingo, 26 de abril de 2015

A mística vermelha

A culpa de tudo isso que os brasileiros estão enfrentando e ainda vão enfrentar nesse ano e em 2016 é do Lula! E, claro, dos eleitores que, enganados ou não, votaram no poste indicado pelo Lula.
Mas primordialmente a culpa é do Molusco. Se ele não tivesse feito seus planos individualistas e não tivesse escolhido propositalmente uma pessoa tão despreparada e sem expressão para sucedê-lo, nada disso estaria acontecendo.
Mas, ao escolher a pessoa que menos lhe poderia fazer sombra, acabou escolhendo a menos indicada. Tudo isso em nome de projetos pessoais megalômanos, amparado por um partido nutrido pela delinquência e por delírios autocráticos.
Perderam por completo a noção das coisas, esqueceram-se que por trás de tudo e, com expectativas e necessidades, havia um país, uma nação, um povo, que não se contentaria em fazer eternamente apenas o papel de coadjuvante nessa novela de segunda classe.
Agora, que o projeto fantasioso deu errado, o prejuízo não será deles, ao contrário, será distribuído por toda a população que trabalha e produz. E não erá distribuído equitativamente, mas o peso maior cairá nas costas daqueles que menos tem, nas costas dos desprotegidos de sempre, na massa pobre que depositou suas esperanças nesse partido que pura e simplesmente as traiu, como diz, em reportagem da revista Veja dessa semana, a senadora Marta Suplicy, fundadora do PT, e que os conhece muito bem.
Agora não adianta tentarem retomar o fio da história, sairem com as bandeiras vermelhas às ruas dizendo estarem se aliando aos protestos contra a terceirização ou similares. Soa falso e é falso! Ninguém acredita mais. Acabou-se a mística do partido de massas, nascido nas bases, popular.
Sabemos agora que foi tudo por dinheiro e o dinheiro é o que continua ainda a lhes ditar os passos políticos. O recente absurdo aumento do Fundo Partidário, quando o mesmo governo que o aprova impõe uma recessão ao resto do país, é a demonstração de que o objetivo continua a ser simplesmente o vil metal, obtido por qualquer meio, por vias legais ou ilegais. Querem a sobrevivência da sigla apenas para lhes garantir a possibilidade de continuar o processo de sangria dos cofres públicos e a obtenção dos votos dos bobos que ainda acreditam na mística vermelha.

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