sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Nem no meu

Fernando Gabeira faz uma análise (aqui), como sempre lúcida, sobre o manifesto contra Renan, assinado por mais de 1 milhão de pessoas. O título é "Não em meu nome". E eu ajunto a minha voz ao coro  e afirmo: Nem no meu.
Depois do que Gabeira disse não há muito a se acrescentar a não ser a concordância em gênero, número e grau. Gabeira é um caso excepcional de político que não se agarra a cargos e funções, nem mesmo a partidos. Não barganha posições, não está obcecado pelo "pudê", não faz o jogo para se dar bem, não faz demagogia, nem conchavos. Por isso tem sido meio que alijado do processo político. Esse é o político que a faz a política necessária no dizer da ministra Cármen Lúcia. A política é necessária, mas não qualquer política. Quando a atividade política se aproxima da atividade criminosa e com ela se confunde, deixa de ser necessária e passa a ser intolerável. É bom que o Gabeira, que já patrocinou a defenestração de um (o inesquecível Severino Cavalcanti), esteja agora se contrapondo a outro. Esse milhão de assinantes do manifesto precisam de uma cara e uma voz. Que sejam a cara e a voz de Fernando Gabeira a dizer para esse pretensos "representantes" do povo: podem falar em nome de si próprios, mas no meu nome, não!

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