sábado, 8 de agosto de 2015

Fadas madrinhas

Imagine a seguinte situação. Você é um cidadão brasileiro, pacato, cumpridor dos seus deveres, trabalha, paga sua contas e seus impostos. De repente, do nada, aparece uma fada madrinha, amiga de seu irmão e começa a depositar todo mês 30 mil reais da sua conta. Ótimo, não?
Mas você não desconfiaria de nada? Não ia procurar saber o motivo de tanta bondade? Mesmo que não fosse 30, mas, digamos, 3 mil reais. Todo mês? A troco de nada?
Outra questão, você iria declarar essa "receita"? Pagaria imposto de renda? E seria declarada sob qual título? Receita Extraordinária decorrente da bondade alheia? Doações mensais permanentes?
Pois foi isso o que aconteceu com o irmão do Zé Dirceu, Luiz Eduado de Oliveira e Silva, segundo ele mesmo confessou ao juiz Sérgio Moro. De repente, passou a receber 30 mil reais todo mês, pagos pelo lobista Pascowitch, amigo de seu irmão, e ele nunca soube ou procurou saber a origem do dinheiro, nem o motivo desses pagamentos serem feitos.
É muita cara-de-pau, um marmanjão desses, um homem velho e calejado, querendo posar de virgem vestal na frente de um juiz! É um tapa da cara de todos os brasileiros que levantam cedo e vão pegar no batente para pagar os impostos que sustentam essa turma que nunca fez nada, que nunca trabalhou!
O que fez Dirceu na vida além de politicagem e conchavos? O que ele produziu de bom e útil para o seu país, tendo ocupado os cargos que ocupou? Quando ministro da Casa Civil a única coisa que sabemos que ele fez foi criar e costurar essa quadrilha, essa organização criminosa para assaltar os cofres públicos.
No Brasil deveríamos ter pena de prisão perpétua e aplicar uma pena dessas na figura abjeta do Zé. Ele deveria ser jogado na cela e lá mofar até o fim dos seus dias, junto com seu comparsa que ainda está solto. Não por muito tempo.

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