sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O exército deles

Diante dessa ameaça da CUT, feita em alto e bom som de dentro do palácio do Planalto, diante da presidente da República, falar o quê? O presidente da CUT deixou claro que se prosperar o impeachment eles se entricheirarão nas ruas, com armas nas mãos, e serão um "exército" a defender Dilma e Lula.
Aliás quem convocou esse "exército" foi o próprio Lula, há alguns meses. E quem os convidou para esse evento de apoio a si mesma, não foi ninguém menos que a própria ocupante do cargo.
Nem João Goulart em 64 teve a coragem de fazer algo semelhante. Ao invés de convidá-los ao Planalto, Goulart foi ao encontro dos sargentos sublevados de então. E esse foi o pretexto para o Exército, o verdadeiro, sair às ruas e depô-lo.
Pois agora, não se ouve um pio. Nem o Ministério Público se manifesta. Nem a OAB protesta, nem a imprensa noticia. Mas o vídeo da fala está aí para quem quiser ver e ouvir. Vejam abaixo:



Esperemos que a bravata seja só bravata, pois em uma democracia a luta tem que  se limitar aos contornos da lei. É verdade que esse pessoal se acostumou a romper os limites legais, com suas ocupações, suas invasões, seus black-blocs e a sociedade foi tolerante com eles. Tolerante até demais, mas agora chega! Agora a sociedade quer (e tem o direito de querer) que Dilma seja investigada, que Lula seja investigado e, se houver indícios ou provas que os incriminem não será a CUT que vai impedir a nação de julgá-los e condená-los.
É bom que eles se lembrem que o Brasil tem um Exército e um só.

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