domingo, 2 de agosto de 2015

Síndrome ideológica

Tem gente que não muda! Acostuma-se tanto com o cachimbo que fica com a boca torta e não aprende. Agora Marina Silva com aquele ar de recém chegada do paraíso, reaparece na mídia deitando falação sobre o momento nebuloso em que vivemos. É contra o impeachment da Dilma porque, diz ela, só admite essa hipótese se houver provas materiais de algum "malfeito" da presidAnta.
Isso é simplesmente o óbvio, não é? A nação não precisa de um guia iluminado para nos dizer isso.

Ao mesmo tempo, na mesma entrevista, sem titubear, diz que Eduardo Cunha deve sair da presidência da Câmara! Quantos pesos e quantas medidas Marina Silva usa para elaborar seus raciocínios?
Longe de mim defender Eduardo Cunha. Se estiver envolvido na Lava Jato que seja investigado e punido. O mesmo porém se aplica à presidente, ou não? Por que teria ela uma imunidade especial? Se a presença do acusado no cargo é indesejável por atrapalhar as investigações, no poder Executivo isso se dá com muito mais intensidade do que no poder Legislativo.

Para Marina ser coerente deveria ser a favor do afastamento da Pomba-Gira antes de mais nada. Mas, para quem viveu tantos anos cercada de "cumpanheros", pedir coerência é um pouco demais. A convivência diária nesse ambiente ideológico deturpa as funções cerebrais, elimina a capacidade de crítica e de análise. É como se fosse um Alzheimer político. A pessoa desaparece e só resta o "pensamento do grupo".
Há vários exemplos de gente culta e inteligente que foi acometida dessa síndrome. Marina Silva é apenas uma delas.

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