segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Política em 3 tempos

Primeiro tempo:

Não tenho bola de cristal, mas algo me diz que na hora em que a coisa apertar e ele se vir sem saída, fugirá do país. E não vai fugir assim simplesmente correndo do pau, não. Vai mandar seus amarra-cachorros ainda dizerem que "diante das ameaças da extrema direita" à sua integridade e à sua liberdade, foi obrigado a optar por essa decisão". E sumirá, fugindo para Cuba ou para Venezuela, onde tem amigos que o protegerão de um eventual pedido de repatriação.
Seria um desfecho bem chocho para a Lava Jato, pois o "capo" tem que pagar pelos seus delitos ou a justiça se desmoraliza. Que o Exu Nove-Dedos será preso se ficar por aqui, eu não tenho dúvidas, a questão é quando?



Tempos passados:


Houve um político no Brasil que ficou famoso por usar no plenário da Câmara e fora dele, uma "espetaculosa" capa preta. E, debaixo dela, portava sempre uma sub-metralhadora alemã da Segunda Guerra, a que chamava de "Lurdinha".
O nome dessa figura temida e folclórica era Tenório Cavalcanti. Morava em uma fortaleza na baixada fluminense. Só perdeu o poder quando a ditadura militar confiscou suas as armas e cassou os seus direitos políticos.
Foi filiado à UDN, combateu Getúlio Vargas, mas acabou tendo uma briga memorável com outro udenista, o ACM. Tenório acusou um aliado de ACM de roubar o Banco do Brasil; ACM reagiu e chamou Tenório de ladrão, que imediatamente sacou de um revólver e em plena sessão apontou a arma para Antonio Carlos, dizendo que ia matá-lo. ACM entrou em pânico e teve uma incontinência urinária.
Sob os risos dos deputados, Tenório então guardou o revólver no coldre, dizendo: "Deixa pra lá. Eu não atiro em maricas!"

Tempos de Reprises

Uau! Em agosto estamos assistindo a reprises políticas, uma atrás da outra! Primeiro a reedição da prisão do Zé, chegando de camburão na sede da PF em Curitiba, só que dessa vez sem o bracinho levantado e com direito a foguetes.
A outra reprise é a palhaçada protagonizada por Collor, amiguinho do PT, que reagiu, como era de se esperar, da tribuna do Senado, às acusações que pesam contra si, chamando o Procurador Geral de República de nada mais, nada menos, que "filho da puta".
É assim que ele "se defende". È um filhinho-do-papai, mimadinho, que fica nervoso quando contrariado, mas é um perigo. A reincidência no crime nos comprova isso, além de apresentar todos os sinais de sociopatia.
Entretanto, o Senado não pode permitir que um membro de sua grei possa impunemente dizer um palavrão desse nível, do alto de sua tribuna! Se isso não for quebra de decoro, nada mais o será. Fica tudo liberado então.


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