segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O chefe do chefe

Espero que o juiz Sérgio Moro não pare por aí. A prisão do chefe do esquema do Petrolão, por si, não resolve nada, porque é evidente que esse chefe tem um chefe.
Se o esquema do petrolão continuava em atividade, mesmo após a condenação do Zé no caso do mensalão, é evidente que alguém em posição superior lhe dava cobertura. Os diretores da Petrobras não iriam continuar a desviar e a pagar Zé Dirceu, mesmo depois de condenado, se não houvesse uma ordem de cima, uma ordem à qual não ousariam desobedecer.
Então trata-se de saber quem lhe dava essa cobertura. Pela lógica, durante algum tempo, o chefe do chefe foi o Molusco de Nove Dedos, o Exu de Garanhuns. Depois foi substituído pela chefa, ou melhor, a chefa entrou de intermediária pois ela mesma também tem um chefe, que paira até agora impune e intocado.
Se o processo de limpeza da Lava Jato não chegar até o "capo dei tutti i capi', o Grande Chefe, o Sumo Pontífice do PT, não terá valido de nada, pois não se mata cobra com pancada no rabo. Mata-se a cobra com uma pancada bem dada na cabeça para que ela não mais se mova.

O mensalão errou a cabeça da cobra, daí vimos que coisa ainda pior continuou a nos assombrar. A Lava Jato não pode cometer o mesmo erro.
O Brasil não pode perder essa oportunidade histórica de passar tudo isso a limpo, sem deixar nada debaixo do tapete, nem esqueleto dentro do armário.
Por isso o juiz Sérgio Moro deve providenciar mais espaço na prisão da PF em Curitiba para trancafiar por lá o verdadeiro chefe da quadrilha.

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