sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Probidade presidencial

Temos visto circular pela mídia e até mesmo saltar da boca de pessoas ditas bem-pensantes, que "em termos pessoais, Dilma é honesta", ou "não há nada pessoalmente contra Dilma", "Dilma não recebeu propina para si". Isso é dito, ou escrito, como se fosse uma virtude da governanta.

Não roubar é um comportamento fundamental de qualquer cidadão e, daqueles que exercem uma função pública, um requisito fundamental! Mas isso não é tudo. Um presidente da República tem que ser probo; e probidade não é apenas não roubar para si. Probidade é não deixar que roubem o dinheiro público, seja para quem for, seja para qual partido for, seja para financiar campanhas políticas, ou simplesmente para rechear a conta bancária do larápio.

Se Dilma recebeu, ou não, dinheiro em sua conta pessoal, aqui ou no exterior, é irrelevante. O que é relevante é que essa senhora esteve sempre envolvida em todos os maiores escândalos de corrupção que ocorreram neste país nos últimos 10 anos. Só para relembrar:
1- Pasadena - a compra da famigerada refinaria em 2008 foi autorizada por ela, então, presidente do Conselho da Petrobras.
2- Cerveró - acusado por ela de ter produzido um relatório "falho", que a teria levado ao erro, foi, entretanto, promovido a diretor financeiro da BR Distribuidora, cargo que ocupou até março de 2014, já em pleno escândalo da Lava Jato.
3- Erenice Guerra - sua secretária, que a substituiu como ministra na Casa Civil, Erenice já se envolveu em pelo menos 2 casos de "malfeitos". O primeiro foi o tráfico de influência que exercia em favor de seu filho lobista. Agora, Erenice é investigada na operação Zelotes. Apesar das suspeitas, Erenice é "membra" do Conselho da Cia. Hidrelétrica do S. Francisco, a CHESF e do Conselho Fiscal do BNDES. Parece piada, mas não é.
4- Pedaladas em 2014 e em 2015 - a maquiagem contábil patrocinada pelo governo Dilma visava camuflar os problemas econômicos que já surgiam em 2014, para garantir a sua eleição. Depois, em 2015, tentou de todas as maneiras constranger o TCU, que lhe apontava os crimes de responsabilidade.
5- Emissão de decretos não numerados abrindo crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional, como requer a Constituição.

O que mais seria preciso para caracterizar a improbidade? Um governante que faz e permite que façam ações dessa ordem pode ser considerado probo, honesto? Só sob um conceito bastante relaxado de honestidade.

Quem quiser defender dona Dilma e seu mandato inútil que a defenda, é um direito de escolha, mas não precisa torcer os fatos e a verdade para fazer essa defesa. Dilma pode ser tudo, mas em suas atividades públicas, quer como ministra, quer como presidenta, demonstrou cabal improbidade, além da incompetência, arrogância e ignorância, mas essas três últimas "qualidades", infelizmente, não são condições impeditivas de se exercer a presidência. Só a improbidade. Mas isso já basta!

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