quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Sem Simone e sem Dilma

Natal sem Simone e Ano Novo sem Dilma, são os meus votos para os amigos nesse final de ano. O CD da Simone cantando aquela versão tupiniquim horrível de "So this is Christmas", mata a belíssima canção de John Lennon, do mesmo modo que a persistência de Dilma no cargo de presidente está matando a economia do país.
Não é possível que vamos atravessar 2016 como fizemos em 2015: vendo a economia se retrair e a inflação avançar sem movermos de fato as nossas forças no sentido de impor ao Congresso que faça a vontade do povo. Agora em 2016 a situação será pior, a inflação já começa lá no alto (11%) e não dá sinais de trégua, apesar da recessão profunda de quase 4% do PIB. O desemprego será  a tônica de 2016. Empresas que foram segurando as demissões à espera do que iria acontecer já estão perdendo o fôlego, estão se endividando e, com as taxas de juros na estratosférica, essa situação não pode perdurar por muito tempo.
Infelizmente o próximo ano será o ano da quebradeira, das contas sem pagar e do desemprego. Será que assim o povo acorda? E vai pras ruas pedir, não, exigir o impeachment.
Dirão alguns que o mau governo não é motivo para impeachment. Pode não ser no país dos bacharéis, onde o papel e o carimbo valem mais que a realidade, mas na vida real, onde as contas tem que ser pagas e as pessoas precisam comer, vestir e se locomover, um governo caótico deveria ser motivo não só de impeachment, mas de prisão da equipe que o sustém. Não se faz isso com o povo, esse que teoriamente detém o poder soberano e, por soberano, deveria ter o direito de destituir qualquer governo quando lhe fosse interessante. O povo deveria ter o direito de propor uma moção de desconfiança, que seria votada em todo o país e deveria depor governos mentirosos, incompetentes e corruptos.
Não dar esse poder ao povo, fonte da soberania, é que é golpe.

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