segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Estado Sou Eu

Marcelo Odebrecht é um cara petulante! Filhinho mimado do papai, está acostumado a mandar e ser obedecido. Só que agora ele não pode fazer o que quiser. Preso em Curitiba, parece que sua ficha ainda não caiu. Marcelo parece acreditar que ainda vive naquele país onde só se prediam pobres e negros.

O país ainda não mudou o quanto deveria, mas já mudou bastante. E o povo brasileiro, na sua grande maioria, não quer mais voltar àquele país de antes. Ao contrário, queremos rapidamente nos livrar dessa carga de atraso que só nos empobrece, enquanto enriquece - como diz aquela doidivanas da Luciana Genro - as 50 famílias.
Não sei se são 20, 50, 80 ou 100, as famílias mafiosas desse país. Luciana Genro tem a contabilidade mais precisa. O que sei é que os donos e diretores dessas empreiteiras, há muitos anos consideram o Estado como sua propriedade particular.

Portanto, os mecanismos policiais desse Estado deveriam estar voltados para os sub-cidadãos que não pertencem aos clãs privilegiados. Foi assim, durante muito tempo, mas, desde o mensalão e, principalmente, desde a Lava Jato, um fio de esperança, que a modernidade tenha enfim chegado ao Brasil, nos anima e revigora.

Para Marcelo Odebrecht essa modernidade é detestável. Retira-lhe os privilégios e o iguala aos outros cidadãos, com os mesmos direitos e deveres dos demais. É por isso que seus advogados vociferam contra a Lava Jato, contra a força-tarefa e contra o Ministério Público! Aproveitando-se da famigerada carta de advogados, recém publicada, que ataca a Operação, agora acusam os Procuradores de manipularem a delação premiada.

O "jus esperneandi", é claro, é um direito deles, mas eles não só defendem o réu, como se espera; eles, principalmente, atacam! E atacam com força! Alegam cerceamento de defesa, alegam irregularidades, alegam arbitrariedade, onde na verdade, o que existe é o simples cumprimento da Lei, com a diferença que, desta vez, a Lei vale para eles também, não só para os pobres e abandonados 230 mil presos sem investigação e sem julgamento, espalhados pelo país afora. A favor daqueles, não se levanta uma voz desses Paladinos do Direito!


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