segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A credibilidade no beleléu

Primeiro foi o endividamento, irresponsávelmente estimulado pelo governo Lula para melhorar o ânimo da população e garantir a eleição do poste. Esse endividamento da classe média veio a ter reflexos agora e, nas manifestações de rua de junho, ficou claro o mau-humor.
Depois veio o dragão da inflação devorando parte dos ganhos salariais; e agora é o desemprego a maior ameaça à tranquilidade e bem estar dos brasileiros.
A taxa de desemprego de junho alcançou 5,8%, mas nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 70% do PIB no Brasil e mais de 75% dos empregos formais, o desemprego foi o mais alto desde a recessão de 2009. Mau sinal!
As famílias, já endividadas, ainda terão que enfrentar o desemprego. Não é um cenário otimista embora seja um cenário esperado desde quando, no final do governo Lula, toda a cautela e bom senso foram abandonados em nome da manutenção do partido no poder. Sacrificou-se, masi uma vez, o futuro por causa de interesses particulares.
E agora temos que nos submeter, até 2014,  a uma espécie de vaca louca no comando da economia, que atira a esmo medidas radicais sem nenhum plano diretor. Aliás, tudo indica que Dilma confunde planejamento com intervenção.
Não há planejamento, mas a mão pesada da gestora intervém abruptamente na economia a seu bel prazer. Manda baixar os juros na marra, mada subir os juros na marra. Manda intervir no câmbio porque a nossa moeda estaria supervalorizada, manda o BC intervir no câmbio porque está assustada com a desvalorização da moeda. Durma-se com um barulho desses!

A Ciência Econômica já não é uma ciência exata; e os fatores psicológicos, tais como a confiança do mercado e a credibilidade dos gestores, determinam muitos de seus resultados. Com esse exdrúxulo e arbitrário comando, a confiança no governo e sua credibilidade já foram para o beleléu há muito tempo. Isso está demonstrado pelo baixíssimo índice de investimentos no país. 
Agora, a outra ponta se junta. Com investimentos decrescentes, decresce a oferta de emprego, decresce a massa salarial e caem as vendas do comércio e de serviços ajudando a perpertuar o ciclo vivioso. Preparemo-nos!

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3226120/desemprego-em-servicos-e-o-mais-alto-desde-2009#ixzz2blSwRD1x

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