segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Jecas Tatus

Luis Felipe Pondé publica hoje um artigo excelente para a reflexão. Começa pela afirmação de que "todo mundo sabe que riqueza material não é apenas riqueza material". 
Essa proposição, tão pouco falada, é uma verdade incontestável; a riqueza material por si só pode não produzir riqueza moral ou cultural, mas é condição necessária e suficiente para que essas outras riquezas sejam produzidas. Como esperar altos padrões morais ou culturais onde se tem que lutar contra a fome, a doença e a desesperança? Não há sofisma que mude esse fato, por mais argumentos que estrebuche a esquerda "chic" da Academia.
Pondé nos lembra que o capitalismo, com seus valores liberais de igualdade perante a lei, democracia e liberdade econômica de empreender (em outras palavras, uma sociedade de mercado) é  a organização social e política que permite essa prosperidade, que não tem nada de egoísta ou individualista como querem fazer crer os seus detratores.
O Capitalismo na teoria é egoísta, mas na prática distribui riqueza; o Comunismo, na teoria é altruísta, mas na prática distribui miséria. Foi o que se viu até hoje na "realpolitik". O resto é bla-blá-blá.
A questão é puramente lógica. Onde não há riqueza não há o que distribuir. A sociedade brasileira tem que crescer, tem que se tornar adulta e assumir as rédeas de seu destino. Tem que parar de choramingar feito criança querendo milagres de cima para baixo, querendo que o Estado lhe dê uma teta para mamar. 
Ou trabalhamos para construir uma sociedade rica ou ficaremos, como Jecas-Tatus, sentados à beira do caminho e vendo desfilar diante de nós o progresso e a riqueza dos outros. Não há milagre. É só uma questão de decisão e trabalho.

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