sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A virtude do ministro

A cada intervenção do ministro Joaquim Barbosa, sinto me de alma lavada. Pois ele diz, com todas as vogais e consoantes, o que pensa e o que vê. Não dá a menor bola para os rapapés e maneirismos da corte, mas vai ao cerne da questão.
Precisamos disso. Nesse país estamos cansados de ver e ouvir contorcionismos, eufemismos e mentiras pura e simples para esconder e camuflar a verdade.
Quando então alguém, especialmente um ministro, presidente da Suprema Corte, diz abertamente que um outro ministro (no caso, o min. Lewandowski) está a fazer chicana e que é o que ele realmente está a fazer, muita gente se espanta: "Não! Mesmo que seja verdade, o presidente do STF não pode dizer isso de seu colega!". Pergunto eu: Por que não?
Se o que o ministro Lewandowski fez até agora, em todo o julgamento do Mensalão, foi apenas isso, chicana, por que o presidente da Corte não pode dizê-lo? Até demorou, até teve paciência demais. O ministro Lewandowski parece querer é isso mesmo. Ele provoca e estica  e repisa a argumentação de assuntos já decididos e ultrapassados, usa um palavrório sem sentido, chegando até a ler em plenário recortes de jornais. O que ele quer com isso? Estender o julgamento até onde for possível, para ver se a prescrição alcança os réus? Parece que sim. E se não é isso, qual é então o seu eu objetivo?

Lewandowski é conhecido como o ministro da dona Marisa, pois, dizem que foi ela quem interveio junto ao Lula pela nomeação do filho de uma amiga sua. Bem,  ministro Lewandowski, a gratidão é uma virtude, mas não precisava exagerar tanto!


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