terça-feira, 13 de agosto de 2013

País sério?

Façamos de conta que vivemos em um país sério. Uma revista de grande circulação, talvez a de maior tiragem do país, faz uma denúncia, não contra um João-Ninguém, mas contra, nem mais nem menos, um Ministro da Suprema Corte, vice-presidente dessa Corte, e que será o próximo presidente pelo sistema de rodízio adotado por ela. 
Dirão alguns críticos que essa revista é de direita, como se isso a desqualificasse de fazer reportagens ou denúncias. Precisamos, sim, numa democracia, de veículos e formadores de opinião de todas as tendências e correntes, portanto, perfeitamente legítimo que um órgão da mídioa, sejua de direita, de esquerda ou de centro.
Voltando ao tema: a revista faz uma denúncia que, se comprovada, vai manchar totalmente a reputação de um dos supremos juízes do país. Se comprovada, esse juiz teria que ser afastado de suas funções e receber a punição legal compatível com o tamanho da falta de decoro de sua atitude. Menos que isso é a desmoralização de todo um sistema. 
Portanto, depois da denúncia o que os agentes do Estado tem que fazer? Não resta outra coisa: apurar!
Se a denúncia não for comprovada, que se aja contra a revista e que ela receba a justa reprimenda pelo mal que terá causado à reputação de uma pessoa idônea. Caso contrário, a ação tem que ser contra esse juiz que exorbitou de suas funções e agiu contra o interesse do Estado e traiu o povo.
Isso tudo seria válido se fôssemos um país sério. Se não for levada adiante a apuração desses fatos e as consequências não se fizerem sentir, então podemos jogar a toalha de uma vez e dizer: o último que sair apague a luz do aeroporto!

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