sábado, 10 de junho de 2017

Pra quê Justiça Eleitoral?

Ontem, ficou claro que a Justiça Eleitoral é de mentirinha, é uma brincadeira sem graça. Não serve para nada.

Pois ainda que diante de "provas oceânicas", como disse o ministro Herman Benjamim, quatro de seus integrantes as desconsideraram, tornando nulo um trabalho de mais de um ano, tornando nulo tudo o que se fez nessa investigação, jogando na lata do lixo tudo o que se provou ali, a pergunta que se segue é: para quê precisamos de uma Justiça Eleitoral?

O bufão-ministro Gilmar Mendes, em sua espalhafatosa fanfarronice, deveria ter dificuldade em explicar porque lutou tanto para instaurar esse processo, para, agora, ficar contra a consequência mais lógica dele, que seria reconhecer que a campanha foi tocada com propinas da Petrobras.

Mas o ministro aparentemente não teve essa dificuldade. Não há nada difícil para quem tem cara de pau. Ele quis nos convencer que, para ele, a montagem dessa farsa toda era só para nos intruir sobre como se fazem as campanhas eleitorais no Brasil. Da minha parte, eu agradeço, ministro, mas já sabia de tudo isso. Não precisava ter se dado ao trabalho.

Como eu, outras pessoas também concluiram isso, por exemplo:
SERGIO SPINOLA - No Estadão.
Pelo que entendi do portentoso Ministro Gilmar Mendes, o objetivo deste julgamento burlesco seria promover uma didática acerca da corrupção. Pelo que entendi, a lição ensinada às nossas crianças é a de que O Crime Compensa e que um resultado de julgamento pode ser previamente contratado, quando o acusado pode nomear seus julgadores. Para aplicar este tipo de lição, a este custo, melhor mesmo seria extinguir este tribunal e direcionar estes recursos para a saúde e educação básicas.
Aproveitando o momento em que estamos tentando colocar nos eixos as contas públicas, seria importante a sociedade decidir se quer continuar a bancar esse custo de 5,4 milhões por mês, apenas para o TSE, sem contar todas as demais instâncias, até aquelas que chegam ao interior de Limoeiro, terra do ministro Napoleão.

Grandes democracias, como os Estados Unidos e o Reino Unido, jamais tiveram ou cogitaram em ter uma Justiça Eleitoral. O que há é Justiça e pronto. E que funciona.







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