domingo, 27 de janeiro de 2013

Genocídio e escravidão feminina

O que acontece com as mulheres, em certos países, é simplesmente um genocídio de proporções catastróficas. Esse caso recente da menina indiana estuprada e morta por um bando de seres animalescos é apenas uma ponta infinitesimal do grande horror diuturno a que as mulheres são submetidas em inúmeros países em todo o mundo. India, Paquistão, Irã, Afeganistão, China, Palestina, Arábia Saudita, Síria, Egito, Argélia, Líbia, Mali, Libéria, Somália, Níger, Chade, Sudão, são alguns dos que nos vêm à mente de imediato quando se trata desse assunto, mas a lista é muito maior, onde as mulheres valem menos que objetos, e são submetidas aos mais terríveis sofrimentos, humilhações, desrespeito, agressões físicas e psicológicas.
Apesar de muitas organizações tratarem desse assunto, não se vê, quando se fala em manifestações de massa, uma grita mundial contra isso. Muito antes de, na ONU, se discutirem questões geopolíticas de distribuição de poder, muito antes de as pessoas, organizações e governos se preocuparem com as alterações climáticas, o que deveria ser trazido à pauta é como a humanidade vai se livrar dessa situação degradante para todos nós. 
A ONU deveria, sim, impor severas sanções contra os países que permitem esse tratamento às mulheres e às crianças. Somente quando essa questão estivesse plenamente resolvida, teria a humanidade o direito moral e ético de tratar de quaisquer outros assuntos. 
O sexo feminino representa mais da metade da humanidade. E é essa parcela de seres humanos - a melhor parcela, a mais bonita, a mais generosa - que sofre esses abusos. É preciso parar com isso, já.  É preciso acabar com o relativismo cultural que aceita, em nome do respeito às culturas diferentes, essa exclusão e esse genocídio.
As culturas devem ser respeitadas em suas características peculiares e diferentes, mas desde que essas características não impliquem em desrespeito aos valores maiores e absolutos que são os direitos humanos.

3 comentários:

  1. Eus,
    O problema é que,países que poderiam fazer muita coisa para exterminar esse comportamento bestial, não o fazem por questões de interesse comercial.
    Outro ponto:não precisamos ir à África ou ao Oriente Médio, para verificarmos situações parecidas. Por aqui, acontecem atos de violência tão graves quanto lá.

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  2. Brilhantemente referido...

    " É preciso acabar com o relativismo cultural que aceita, em nome do respeito às culturas diferentes, essa exclusão e esse genocídeo."

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