segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Poste sem luz

Luminares da economia, Guido Mantega e Dona Dilma, explicam a derrocada do crescimento no Brasil em 2012, atribuindo essa baixíssima performance à crise internacional e à pisada de freio da China. Entretanto, sabe-se que as exportações brasileiras de minérios correspondem só a 3,7% do PIB e  as vendas para a China menos de 2% do PIB.
Há que buscar outras explicações para esse desempenho medíocre. Ainda mais que, quando se compara o Brasil com outros países, fica evidente que a crise econômica mundial não pode ser o fator determinante de nosso baixo crescimento. O Chile está crescendo a 5,1%, o México a 3,8%, a Colômbia a 5,3% e o Peru a 6,2%.
Por outro lado, a inflação no Brasil está a 5,4%, no Chile a 2,3%, no Peru a 2,9% e na Colômbia a 3,3%. A inflação que mais se aproxima da brasileira na América latina é a do México que está em 4,2%. Em outras palavras, temos a inflação mais alta e o crescimento mais baixo. O pior dos mundos possíveis.
Isso não vai mudar em 2013, nem em 2014. Enquanto D.Dilma persistir nesse modelo intervencionista e protecionista vai continuar afugentando o investimento, quer de capital brasileiro, quer de capital estrangeiro. Só para ilustração a taxa de investimento no Brasil tem sido históricamente de 18% do PIB, enquanto que no Chile, por exemplo,o investimento é  de 22% e no México de 25% do PIB.
Em economia a confiança é duramente conquistada e facilmente perdida. Todo o esforço que se fez nos últimos dois anos foi no sentido de jogar por terra a confiança que os investidores tinham no Brasil, sem falar na herança "bendita", a gastança do último ano do governo Lula.
Lula abriu os cofres para gastar o que podia e o que não podia, para eleger seu poste. Agora temos o poste e não temos luz.

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