segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O PIBinho em pé

O que mantém o PIB em pé? O PIBinho do Mantega, apesar de pequeno, ainda está de pé, ou seja, ainda está do lado positivo do sistema de referência. 
Mas, além da fajutagem nas contas (veja o texto do Stephen Kanitz, aqui) , o que o está mantendo do lado de cá é o consumismo, irresponsavelmente incentivado pelo governo e pelas baixas taxas de juros reais. São esses fatores que não deixam o índice cair de vez para o lado negativo.
A desorganização econômica começou no final do governo Lula, com a gastança desenfreada para eleger o poste. Mas a conta um dia tem que ser paga e ela está vindo a conta-gotas para nós, brasileiros, sob a forma do velho dragão conhecido de todos, o dragão da inflação! 
Nesses dez anos de petismo o orçamento do governo, uma ferramenta da administração, foi desprezado e abandonado. Passou a ser uma peça de ficção. Isso fica bem claro se olharmos o valor das contas denominadas "Restos a pagar", que é o nome que se dá às despesas feitas nos anos anteriores e que não foram pagas, transferindo-se essas obrigações para o ano seguinte.
Os "Restos a pagar" recebidos por Lula em 2002, eram de 20 bilhões de reais. Já não era pouca coisa, mas, de 2012 para 2013, D.Dilma transferiu, como restos a pagar, a fabulosa quantia de 200 bilhões de reais! Ou seja, só acrescentou um "zero". São dados oficiais.
Como sempre acontece nos domínios estalinistas, a presidAnta quer modificar a realidade às machadadas. Se os números não agradam, mudem-se os números. E corte-se a cabeça de quem discordar! diz a Rainha de Copas no País das Maravilhas tropicais.
Dilma conduziu o país ao desabastecimento de energia, desvalorizou a moeda, a Petrobrás e as geradoras/distribuidoras de energia elétrica. Fechou as portas às importações, para benefício de alguns poucos oligopólios e prejuízo dos demais brasileiros que são obrigados a comprar produtos de qualidade inferior por preços absurdos (como automóveis, eletrônicos, etc). Demonstra um pendor intervencionista tal, que afugenta os investidores e ainda se pergunta por quê a economia do país não cresce.
Estamos mal e, em 2013, há perigo de a inflação estourar nos dois dígitos. Afinal, não há almoço grátis e, com as contas públicas correndo desse jeito, o resultado não será outro que a corrosão do valor da moeda. E, na calada do final de ano, o governo Dilma enfiou, no bojo de uma Lei Complementar que troca o indexador da dívida de Estados e municípios, uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal que a descaracteriza e praticamente anula. Se o Congresso a aprovar, todo o avanço que tivemos nessa área vai por água abaixo. Se o Congresso aprovar...mas alguém duvida que aprove?

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