A espécie humana precisa ser salva de si mesma. É preciso que se abra uma frente ampla mundial contra a exploração do ser humano por outro. Temos que salvar, principalmente, as mulheres e as crianças do abuso, da submissão, da exploração e do trabalho escravo. Se não fizermos isso, de nada adianta salvar os mico-leões, acabar com o desmatamento ou lutar contra os transgênicos, pois o planeta estará perdido de qualquer modo. Ou melhor, mesmo que o planeta esteja a salvo, a humanidade estará perdida.
Recentemente assistimos estarrecidos ao episódio da brutal violência e estupro coletivo de uma jovem indiana, que acabou falecendo. Logo depois, um jornal denuncia a existência, no mesmo país, de 60 milhões de crianças vivendo em regime de escravidão. Ao todo, estima-se que são 215 milhões de crianças em todo o mundo trabalhando como escravos em condições sub-humanas!
Não sabemos os números exatos, mas podemos imaginar o que acontece na China com as crianças e com as mulheres (aquelas que escaparam do infanticídio). Algumas histórias que chegam ao ocidente nos dão um vislumbre do mundo de horror em que esses seres humanos sobrevivem.
E o ocidente, esse mesmo ocidente que quer salvar o planeta, fica cheio de rapapés e mesuras perante os chineses, ignorando toda a questão dos direitos humanos porque o interesse comercial fala sempre mais alto.
Está na hora de o ocidente, dito civilizado, se levantar em massa e desfraldar a bandeira contra a exploração das mulheres e das crianças. Está na hora de nos recusarmos a comprar produtos "made in China" ou "made in Índia, até que tenhamos a certeza que essas condições degradantes não mais existem por lá. Não há nada mais ético que se possa fazer, do que resgatar esses pobres seres humanos que estão condenados a uma sub-vida de misérias inenarráveis.
Nós, humanos, somos capazes de cometer atrocidades inenarráveis. Não podemos nos esquecer das inúmeras crianças brasileiras que tb nascem,para ter o mesmo destino.
ResponderExcluirO pior é que, são os próprios pais,os autores dessa crueldade.Muito triste..