terça-feira, 31 de maio de 2016

Armagedon

Imaginemos um desastre total, o Armagedom, na política. Não estamos muito distante disso. A delação de Pedro Corrêa envolveu mais de 70 políticos, de Lula a Aécio, passando por Dilma, Renan Calheiros, Romero Jucá, Geddel Vieira, Edison Lobão, Sarney e Eduardo Cunha. O próprio delator confessou que está há 20 anos na política com o único e absoluto intuito de roubar.

A delação de Marcelo Odebrecht e da própria empresa em acordo de leniência, pode botar mais lenha nessa fogueira e queimar mais gente graúda. Diz-se que serão cerca de 300 políticos delatados. Devem ser os 300 picaretas do Lula, incluindo ele próprio.

Hoje o diretor-presidente do Bradesco, maior banco privado do Brasil, teve pedido de indiciamento pela PF pela mesma cartilha de crimes, junto com outros diretores. Ontem o ex-presidente do PSDB de Minas foi preso. São senadores, deputados, desembargadores, ministros do STJ, e olhe lá se nessas delações não vierem nomes graúdos até do Supremo. Nada mais parecido com o fim do mundo.

Vamos torcer para que seja o fim do mundo deles, o da roubalheira, do descaso como o povo que os elege, paga seus salários e ainda fornece impostos para que eles roubem mais. Chegamos a um ponto que agora, ou é o fim do mundo para eles, ou seráo fim do mundo para nós. É a nação contra essa corja. E a nação tem que prevalecer.

Entretanto, voltando ao Armagedom, sendo julgadas, condenadas e punidas essa enorme quadrilha, como é que fica? Se caem Temer, Renan e Cunha, assume quem for presidente do Supremo, que convoca novas eleições. Mas eleições de quê, de quem, em que situação? E a economia do país nesse interim, como fica? Vejam para onde nos levou essa classe política irresponsável; para um beco quase sem saída.

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