terça-feira, 10 de maio de 2016

Tiro pela culatra

Quem não tem competência, não deve se estabelecer, diziam os nossos avós. Ditado que encerra uma verdade obvia, mas que, parece, escapa a muita gente.
Esse deputado, desconhecido até pouco tempo, se deslumbrou com a ascensão, mesmo que temporária, ao cargo de presidente da  Câmara e quis entrar em briga de cachorro grande, sem ter pedigree para isso.
Vai levar uma tunda!
De cara, será expulso do partido, logo depois perderá o cargo que tanto saboreava; e deve ficar agradecido se não for processado por falta de decoro e perder também o mandato. Seu filho já foi exonerado de uma sinecura que ocupava indevidamente, mas a inadequação só foi percebida depois que o pai passou a frequentar os holofotes. Ainda por cima, o dito cujo está comprometido também na Lava Jato e logo, logo, terá a sua acareação com o Moro.
A aberração foi tanta que nem o Renan pode aceitar. Esse foi o típico caso daquele puxa-saco que no afã de tanto ajudar, acaba pondo tudo a perder. Pois agora é que o processo do impeachment vai em frente mesmo e será votado na quarta-feira, sem mais delongas. Acabaram-se as chances de chicana. Depois desse ato desastrado do Maranhão, virou uma questão de honra e altivez do Senado, proceder à votação e obedecer ao calendário já estabelecido.
Se a estratégia foi elaborada pelo José Eduardo Cardozo da AGU,ele deve estar agora se martirizando pelo tiro que saiu pela culatra e atingiu Lula, Dilma, e toda a trupe governista.

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